24 outubro 2005

Eu não ia falar...

Uma amiga, deixou um comentário aqui no blog, perguntando se eu sabia que esse era o primeiro referendo do Brasil.
Aproveito para responder a ela, e dizer o que penso a respeito.
Sim, eu sabia que era o primeiro referendo. Antes dele, houve dois plebiscitos:
Um para escolher entre presidencialismo e parlamentarismo, e outro para escolher entre presidencialismo e monarquia.
Na minha opinião o referendo é inutil, quando o voto é obrigatório. Em todos os países do mundo, referendos são feitos simultaneamente às eleições, por uma questão de custo (o Brasil gastou 400 millhões com essa votação de hoje). Caso o voto não fosse obrigatório, as pessoas realmente interessadas em atuar na legislação brasileira, votariam.
Para mim, o dia de hoje, não passa de uma cumplicidade da população (obrigada a votar, repito) com leis mal feitas no congresso. E esse é o caso de hoje, dia 23 de outubro de 2005.
O referendo foi interpretado pela população como aprovação ou não do governo federal.
Por que usar armas? Porque os órgãos de defesa da população não funcionam.
Sabe quantas penitenciárias federais foram construídas? Nenhuma! (Fernandinho Beira Mar é jogado de um lado pro outro e agora dorme em Florianópolis)
Não se esqueça: na propaganda eleitoral do nosso analfabeto e tosco presidente que nunca "sabe de nada", uma das autoridades (especialista) em segurança era José Genuíno. (aquele do parente com dolar na cueca)
Sabe que os "patronos" do sim, são Renan Calheiros e Marcio Thomas Bastos?
Renan era o braço direito do Collor, lembra?
Agora, é o braço direito do Lulla. Márcio, é o que lavou dinheiro pela Barcelona. E que disse que caixa 2 é coisa de bandido.
Portanto...
Não falarei mais nesse assunto. Dia perdido, dinheiro jogado fora, referendo inútil.

2 Comments:

At 24/10/05 10:02, Blogger Vera Vilela said...

clap clap clap
Maravilha, não precisa dizer mais nada.
Muito bom!

 
At 24/10/05 22:30, Anonymous Anônimo said...

sabe, concordo com vc!
Perda de tempo e de dinheiro. O referendo é uma ferramente da democracia... quando sabiamente utilizado!
bjos,
Paola

 

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