Missa
Hoje fui à uma missa linda, numa capela linda.
Capela de Santa Catarina, no Hospital do mesmo nome, no número duzentos da mais paulista das avenidas.
Em princípio, a gente vai à uma missa de sétimo dia, sabendo que vai ficar triste, que vai ver pessoas queridas que vão chorar e se emocionar ainda mais.
Afinal, é mais um símbolo do ritual de passagem.
Essa não foi assim. Apesar da tristeza da perda, a missa foi alegre, cheia de simbolismos. Acredito eu que todos os símbolos usados eram da pessoa que os deixou.
Um bispo, um padre, um padre auxiliar.
Um órgão, uma cantora.
Uma música: "eu sei que vou te amar".
A moça cantava sem microfone, uma linda voz.
A filha leu o evangelho. Emocionada e firme.
Suponho que o irmão tenha lido as preces.
"Como é grande o meu amor por você", cantava a moça.
E a Homilia, pelo bispo, falando da família tradicional cristã.
Bem baixinho, o rapaz do órgão tocava "Pai".
A paz.
As netas entregando folheto para acompanhar a leitura.
A esposa lendo um texto maravilhoso.
E novamente a moça cantando "Jesus Cristo"
E ninguém saiu da igreja até que acabasse a música.
A amiga serena agradecendo a presença.
Sou eu quem agradece, Virgínia.
A missa me fez muito bem.
Seu sentimento aflora e transmite através de gestos, o que seu coração sente.
Paz!
2 Comments:
OBRIGADA, MARIETA!!!!
jamais conseguiria escrever o que relatou tao bem e senti profundamente.
Obrigada pela homenagem, pelo carinho e pela sua amizade
Com carinho,
Vi
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