e o barquinho vai..

A casa está ficando muito legal por fora, mas que canseira.
Estou quase dando razão pro vizinho pentelho.
É tanto pó, tanto barulho de maquininha cortando cerâmica que dá nos nervos.
E os meninos são bonzinhos e quietos. Trabalham das 7:30 as 17:30.
No almoço eles saem por 40, 50 minutos e só param novamente quando levo uma garrafa de café fresco e um lanchinho à tarde. São 5 rapazes.
Mas hoje o seu Geraldo, o mestre de obras, fez uma cagada homérica.
Era pra podar a árvore, cortar toda a copa para poder passar a textura e pintar a parede da frente. (já podamos uma vez e ela cresce mais linda e forte ainda). Não é que o filho da mãe, sei lá o que deu na cabeça do mineirinho, me corta a árvore a um metro e meio do chão?
Enquanto o Orlando subiu pra tomar um banho ele fez o serviço.
Orlando quase enfartou de tanta raiva e preocupação. Fora o amor que temos pela árvore, os gatos sobem por ela para entrar na sala, ou para ficar sobre a garagem observando a rua.
Cáspita, que droga me fez o seu Gegê.
E ele ainda diz com o sotaque mineirin de Ubá:
-Em seis meis cresce, dona.
Mas eu sei que ela vai talvez, no máximo, brotar. Crescer, não mais.
:o((

Clara na árvore.