27 junho 2006

Conclusão

Estou pasma até agora de ver o mortório em que SP se transformou.
Enquanto peregrinávamos em busca de um local para comer, nenhum marronzinho sequer pelas ruas. Unzinho só para fazer um chazinho, para contar a história. Eu era dona absoluta dos faróis das faixas de pedestres, das conversões proibidas e tudo o mais. Nem na madrugada eu já tinha visto coisa igual. Claro que nada fiz de errado, sou uma cidadã, dirijo corretamente e temo as multas. (hehe)
A cidade remeteu-me a um livro que li há anos, do Marcelo Rubens Paiva, Blecaute. Tudo a ver. São Paulo era só deles, três amigos.
Continuo a dizer que não me conformo como pode tudo parar desse jeito.
No final do jogo, era marronzinho para todos os lados, saindo de cima das árvores, de dentro das casas, brotando feito feijão verde. Precisavam recuperar o tempo perdido, o dinheiro perdido, as multas que não deram.
A loucura recomeçou (credo, lembrei do BPenta que fala da Urbe) e vamos que vamos.
Estava alegre com minhas companhias, afinal foram horas agradáveis, não nos aborrecemos, mas não deixei de pensar nos hospitais e nas criancinhas doentes.