Azul

Ontem o sábado amanheceu bem azulzinho, com algumas listrinhas (bem fininhas) de cinza*.
Fomos para Lindóia passear. Quer coisa mais gostosa do que sair simplesmente para passear? Sem pensar em compras, sem pensar onde ficar, sem pensar onde comer, sem pensar em nada?
Apenas passear? Pegar o carro e ir, ir, ir...
A cidade estava lotada. Coloridíssima, pena que não fiz fotos.
Havia uma exposição de carros antigos muito interessante.
Passeamos pela praça e nos lembramos dos anos em que passávamos temporadas lá com os meninos, há 16, 17 anos. Vimos as carrocinhas enfeitadas que levam crianças por toda a extensão da praça (que é bem grande) empurrada por senhorezinhos.
Lembramos de quando nossos meninos queriam andar nesses carrinhos e nós ríamos muito.
-Como pode? Uns meninos gorduchos, rosados, sendo empurrados num "carrinho de brinquedo gigante"?
Subimos até o Hotel Glória, onde costumávamos nos hospedar. Bateu muita saudade dos meninos quando pequenos. De certa forma, eles sempre serão meninos. Meninos grandes, mas meninos.
Fomos à feirinha (as feirinhas são sempre iguais em qualquer lugar que se vá) e ao Balneário.
Almoçamos no mesmo restaurante que frequetávamos na época, mas foi por puro acaso que o encontramos. Não nos lembrávamos mais.
Na volta, passamos por Serra Negra. Feirinha, cidade cheia, rua principal, praça.
Um belo sábado azul de sol.

*o cinza deve ser por conta de algumas pequenas preocupações.

-Fazer xixi num café de Lindóia, mesmo consumindo, custa um real.

Comprei uma blusinha pra minha mãe, com cara mesmo de Dona Linda.