22 novembro 2007

Conforme prometido

Dia da Consciência Negra saímos as duas para dar umas voltas.
Toda volta que se preza entre duas pessoinhas que têm problemas com a balança, termina onde? Certamente em algum lugar para comer. Um lugar que tenha fartura, se é que vocês me entendem.
Nem precisamos discutir muito. De comum acordo, fomos ao Rascal da Alameda Santos. O que é aquilo, meu Deus?
Já passava das 14 horas e havia fila de espera. Pegamos a senha: 23, claro. Pedimos uma marguerita cada uma, imaginando o longo tempo de espera. Ella me disse que a marguerita do Rascal era pequenininha. Pffffff.
Em 20 minutos já estávamos sentadas numa mesa privilegiada, relativamente perto do buffet e cercadas de gente bonita. *
Após entornar meio"balde" ou uma "bacia", como preferir, de marguerita eu já estava trilili. (ela também, mas manteve a fama e ficou pianinha)
Cheguei ao buffet nem sei como. Além das dores, eu estava falando em letra de forma e caminhando em slow motion. (Ella achou que fiquei tonta porque estava bebendo depressa demais. Mas a verdade é que eu fico bêbada com pouco e pra ajudar eu estava sem comer nadinha, só duas ameixas de café da manhã)
Ah, meu Deus... buffet do Rascal é simplesmente delicioso. Cada cabeção de alho assado, chega a ser até docinho... hum... que coisa boa. Pesto de rúcula sobre a salada de radiccio e endívia... melhor que isso só as bolinhas de queijo de cabra no pão quentinho. Nham...
-Qué mais pão!
Só sei que nas mesas ao lado sentava gente, saia gente, sentava outra gente e nós lá. Mas com aquele buffet maravilhoso, curtimos muito e comemos devagar, saboreando de fato. Além de não estarmos com a menor pressa.
Nem vou fazer a lista dos pratos frios e quentes, porque acredito que deixaria para trás muita coisa, tamanha variedade. Que mané buffet de churrascaria o quê. Buffet pro meu gosto é esse... muita salada, muitos molhinhos, temperinhos e queijos variados. E muito bem organizado.
Quando saímos, paguei o estacionamento e fiquei muito puta, porque tem manobrista quando a gente chega, mas não tem manobrista quando a gente sai. Tivemos que ir em cima do salto até a garagem. Claro que não perdi a oportunidade de mexer com os rapazes do estácio, né? "Pôxa, moço... por que a gente tem que andar tanto até aqui? Por que vocês não levam o carro ladeira acima?" Ele disfarçou, deu uma explicação sem sentido, e delicadamente perguntou: -"Qual você quer?
Ha! Pra que ele perguntou? - "-A Mercedes!" Hahahahaha. Ah, se ele me desse a Mercedinha... mas peguei minha ecozinha mesmo e tudo bem.
Voltamos zoando os flechinhas. E saber que O. e Caio trabalharam nesse dia. Pfffff.

*Não havia criança no restaurante. Quando cheguei em casa é que me dei conta que nem dessa vez e nem em outras que lá estive (fora o lançamento dos anjoss) eu vi criança correndo e xeretando a comida do buffet. Sorte. Adoro criança! Com batata!