04 novembro 2008

Semanada

Sexta, dia arrastado. Me afasto do rastro.

Sábado, dia corrido, morrido. Dia de Todos os Santos, seria aniversário do meu primeiro filho. Onde está você, filho? Às vezes sinto seu cheiro.

De tarde, Santo Expedito, Santa Filomena e Mosteiro da Luz. Uma pequena réstia de esperança e paz.

De noite comemoração do aniversário da Bruxinha Lua. Noite gostosa, cheirosa, gente contente, dona Néia Corderosa, cheia de prosa. Como é querido seu rostinho redondo e sorridente.
Binho pescando, Cid esbravejando. Crianças rolando, todos falando ao mesmo tempo, gritando.
Foi legal, voltei sozinha, meu celular pifou.

As marcas todas ficam na vida. Tristeza, alegria, até a poesia.
Dormir que amanhã é outro dia.

Domingo dia 2, almocinho em família, três filhos na mesa e uma norinha. Costelinha. Agridoce. Calor, torpor.
O mesmo torpor que não me deixou ir cumprimentar pessoalmente minha querida Alexandra. Perdoa, amiga. Não deu.

Brasileiro ganha, mas perde. Palmeiras ganha do Santos e lidera.
E fim de domingo.
Domingo sem sol, sem missa.
Domingo omisso.

2 Comments:

At 4/11/08 21:00, Blogger Amanda Herrera Massucatto said...

Poesia no dia-a-dia. Coisa de Maria!

 
At 5/11/08 08:47, Blogger Vera Vilela said...

Que lindo ermã! Você consegue poetizar tudo, ainda bem!
Que saudade da mesa cheia, mais filhos que cadeiras, que pães, que leite, mas sobrando alegria.
Te amo sempre!

 

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