O tempo da delicadeza.

Hoje recebi um email triste, e ao mesmo tempo, daqueles emails que dão esperança na gente, sabe? Saber que ainda há seres humanos HUMANOS.
Eu tenho um amigo virtual desde os primórdios da internet. Ele sempre dava seus pitacos nos coments do meu blog. Tenho sentido sua falta, estranhei que não mandou torpedinho de natal e não mais comentou no blog. Mandei sms pra ele, sem confirmação de envio, mandei email.
Hoje, sua gentil filha me escreveu, dizendo que seu pai faleceu dia 5 de dezembro último. Ela foi tão gentil, tão sincera e tão doce, que ganhou a minha amizade.
Consideração, eu chamo o ato dessa moça. Afinal eu falava com o pai dela, não com outra pessoa da família, embora ele falasse muito dos filhos. Ele era um amigão e tanto. E quem disse que não há amigos virtualmente reais? Ou realmente virtuais?
Lu (como ele gostava de ser chamado) Freitas, descanse em paz. Você foi um gentleman aqui na terra e certamente está rodeado de anjos aí no céu.*

Obrigada pelo contato, Patrícia. Você não nega ser filha dele.

*Fiz questão de registrar no blog, porque ele fez parte da minha vida, participando, dando palpites, escolhendo textos dos Anjos de Prata.