30 janeiro 2012

Ainda domingo de manhã

Então, eu fiquei pensando se devia ou não contar aqui. (na verdade, no face, porque aqui no blog, eu conto tudo mesmo) Decidi contar.
Ele está na Coreia do Sul, e por uma semana, ele e seus 6 colegas, terão uma "orientadora", espécie de guia, chinesa, até que se "familiarizem" .
Pois bem. Passeando no domingo, eles viram uma feirinha. Vendia-se muitas coisinhas na feira, mas ele nem falou das coisinhas. Ele falou apenas dos cães e gatos que ficam expostos, à espera de quem os escolha, e são abatidos, ali mesmo, limpos e levados pra casa como refeição, além dos pedaços de carne de cão, expostos.
Ele ficou muito chocado, os cães dentro de gaiolas minúsculas e os gatos dentro de sacos tipo rede, acredito eu, do tipo dos que a gente vê por aqui com limões, cebola, etc.
Perguntei: Fotografou?
Ele respondeu:
-Não, mãe. Não tive a menor condição de fotografar uma coisa tão triste, tão deprimente.
Quando a chinesa guia viu o estado em que ele ficou, explicou que os coreanos também têm cães como animal de estimação, e esses que eram vendidos para o abate, eram uma espécie de cão criado só pra isso, para alimentação.
O Bruno fez que sim com a cabeça, mas não acreditou muito nela, não, pois os cães eram todos diferentes e de diferentes tamanhos.
Chocante, né? A gente sabe que na China se comem cães, mas eu não sabia que na Coréia do Sul, se come cães e gatos, e a forma como são vendidos.

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