18 março 2006

Urbanidades

Ontem pela manhã fui fazer a coleta para meus exames de sangue.
Belo laboratório, estacionamento (pasmem) com manobrista grátis, coisa rara em São Paulo. Depois da coleta, um café numa lanchonete charmosérrima, com mesas lindas e tv de plasma. E um mini cardápio: 4 tipos de café e três tipos de lanches a escolher.
Funcionários educados e muito bem preparados.
O auxilar que coletou meu material, um garoto gentil e eficiente no trabalho, mas uma toupeira. Tadinho.

-Bom dia, senhorita! Pode pendurar a bolsa atrás da porta, senhorita! A senhorita pode me responder a uma pergunta difícil? A senhorita tem preferência por algum braço?

Assim, tudo junto, sem me dar tempo de responder. Só na última ficou calado alguns segundos até que eu dissesse:

-Não, qualquer braço está bom.

Ele calçou as luvas, mostrou a agulha descartável, estufou o peito, olhou na minha ficha e disse: (que gentil...)

-A senhorita tem essa idade que tá marcada aqui? Pôxa, não parece. A senhorita dorme no formol, ou passa o dia na geladeira? Seu namorado deve ser muito feliz com a senhorita, não é?

-Meu marido, Carlos. (era o nome no crachá do auxiliar) Meu marido.

-Ah, senhorita. Tranquilize-se que estou terminando.

Aí notei que ele falava sem parar, pouco se importando se eu respondia ou não. Engraçado. Quis me elogiar, mas acabou comigo. Burrinho... hahahaha. Dorme no formol a pqp.
Bom, ao menos não me chamou de tia, não é? hehe. Meno male

3 Comments:

At 18/3/06 10:46, Blogger Vera Vilela said...

Reparar a idade já é o cúmulo da falta de educação e ainda dizer que dorme no formol? Devia mesmo era mandar ele dar logo a rosca pra ver o que é bom. Maledetto.
Falta de formação isso, tanto profissional quanto familiar.

 
At 20/3/06 15:40, Anonymous Anônimo said...

hahahha quero o nome do laboratório!
:)

 
At 23/12/06 04:13, Anonymous Anônimo said...

Very nice site!
» » »

 

Postar um comentário

<< Home