Urbanidades
Ontem pela manhã fui fazer a coleta para meus exames de sangue.
Belo laboratório, estacionamento (pasmem) com manobrista grátis, coisa rara em São Paulo. Depois da coleta, um café numa lanchonete charmosérrima, com mesas lindas e tv de plasma. E um mini cardápio: 4 tipos de café e três tipos de lanches a escolher.
Funcionários educados e muito bem preparados.
O auxilar que coletou meu material, um garoto gentil e eficiente no trabalho, mas uma toupeira. Tadinho.
-Bom dia, senhorita! Pode pendurar a bolsa atrás da porta, senhorita! A senhorita pode me responder a uma pergunta difícil? A senhorita tem preferência por algum braço?
Assim, tudo junto, sem me dar tempo de responder. Só na última ficou calado alguns segundos até que eu dissesse:
-Não, qualquer braço está bom.
Ele calçou as luvas, mostrou a agulha descartável, estufou o peito, olhou na minha ficha e disse: (que gentil...)
-A senhorita tem essa idade que tá marcada aqui? Pôxa, não parece. A senhorita dorme no formol, ou passa o dia na geladeira? Seu namorado deve ser muito feliz com a senhorita, não é?
-Meu marido, Carlos. (era o nome no crachá do auxiliar) Meu marido.
-Ah, senhorita. Tranquilize-se que estou terminando.
Aí notei que ele falava sem parar, pouco se importando se eu respondia ou não. Engraçado. Quis me elogiar, mas acabou comigo. Burrinho... hahahaha. Dorme no formol a pqp.
Bom, ao menos não me chamou de tia, não é? hehe. Meno male
3 Comments:
Reparar a idade já é o cúmulo da falta de educação e ainda dizer que dorme no formol? Devia mesmo era mandar ele dar logo a rosca pra ver o que é bom. Maledetto.
Falta de formação isso, tanto profissional quanto familiar.
hahahha quero o nome do laboratório!
:)
Very nice site!
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