16 outubro 2006

Passaram a mão em mim

Marcamos de nos encontrar as 18 horas na Fnac da Alameda Santos.
Eu fui de metrô e desci na Brigadeiro, "ela" veio da Lapa acho que também de metrô e "ele" veio dos confins do Judas onde trabalha, (tadinho) de carro e estacionou no stand center.

Eis que estou esperando o farol de pedestresl da Brigadeiro abrir para passar do outro lado da Paulista, quando sinto uma uma passada de mão na bunda. Não era uma passadinha de mão qualquer. Era uma "senhora" passada de mão. Passou a mão, encheu a mão e apalpou.
Em segundos ou décimos de segundo eu pensei várias coisas:
"Meu Deus, poderia ser minha bolsa!"
"Mas por que justo comigo? Na minha bunda? Quem é que teve essa coragem, com tanta gente aqui?
E a terceira foi uma indignação tamanha, que me deixou pra lá de puta da vida.
Virei-me depressa, pronta para nem sei o que, e quem eu vejo?
"Ela". A filha da mãe que encontraria comigo e com "ele" na Fnac.
É mole?
Perguntei: -E se não fosse eu? E se você tivesse se enganado e passado a mão em outra bunda que não a minha? Que desculpa teria?
-Ah - respondeu ela- eu pensei nisso. Mas quando vi a tatuagem do gato... não tive dúvidas. Enchi a mão.
E foram horas de risadas, claro.

se "ela" tivesse mexido na minha bolsa, provavelmente o susto seria maior. "Ela" disse que pensou nisso, mas achou cruel demais. hahahaha.