Normalidade
Por falar em normalidade (ou anormalidade, como queiram), ontem já bem tarde da noite, R. chegou aqui em casa deprimida e com crise de choro.
Abracei-a e ela chorava ainda mais. Perguntei se ela queria conversar, e ela chorava mais e mais e mais. Olhos vermelhos, bafo de pão...
Aí servi um refrigerante docinho num copão lotado de gelo e ela foi tomando aos golinhos e soluçando. Logo em seguida, não sei o que me deu, comecei a falar abobrinhas. Mas o que eu podia fazer além disso? R. não parava de chorar... fui falando, falando, e do choro ao ataque de risos foi um pulo.
-Pão com manteiga! Pãocobãtega!
E ela ria, ria, ria.
Deu uma vontade imensa de pegar no colo, fazer paipai (carinho) e deixar pra conversar seriamente mais tarde sobre a crise.
E foi assim. Acabamos deitadas uma em cada sofá assistindo um filme muito lindinho indicado por R, que dormiu nos 5 primeiros minutos.
Há!
3 Comments:
essa R. é a R. que eu tô pensando???
agora já sei a quem recorrer quando estiver chorosa! =)
Como eu queria morar pertinho de você pra poder chorar na sua casa.
Na minha as pessoas só cagam, não choram.
Ando tão precisada de little ombro.
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