Saindo de casa
Quinta feira, dia 5 de novembro, um calor imenso, a MO veio aqui em casa na hora do almoço. Eu estava acabando de tomar banho. Ela ajudou-me a vestir e calçou minhas meias. Eu me sentia tão bem, tão disposta, que tive vontade de sair de casa.
Ela precisava ir ao banco e ofereci-me para ir junto. Foi a deixa. Pedi pra ela me levar até a casa da Cema, que eu queria muito conhecer a Adriana. Linda menina, uma bonequinha. Fez meu dia mais feliz. Paramos pouco, já que era uma extravagância.
Depois fomos ao banco e até a fábrica da Visconti (aqui no bairro, que agora é da Bauduco). Eu deixei o andador de lado e usei a bengala. E vou falar que me dei muito bem com a ela, viu?
Saímos da Visconti e estávamos com fome. Outra deixa: por que não entrar num restaurante, uma vez que já posso me senta a 90 graus? (não sei fazer a bolinha do grau).
Magic Chiken, na Avenida Nazaré. (fomos muito discretas, poderíamos ter ido ao Nico, ao Magrão, à Cantina do Mário, mas escolhemos o Magic) Nosso almocinho foi regado a guaraná, claro, e nem podia ser diferente. Somos meio maluquinhas, mas ainda nos resta um pouquinho de juízo.
Depois do almoço, voltaríamos (cheias de panetones) para a minha casa. Foi aí que eu, toda feliz da vida e me sentindo MUITO bem, tive a idéia de ir pra São Caetano do Sul, visitar meus pais.
MO não se fez de rogada. Topou na hora, a minha Anjo de Guarda motorista (e das boas)
Lá chegando, rolou a maior emoção. "Seu" Mário também de bengala, como vocês puderam ver no slide abaixo, se acabou em lágrimas. Mas fazia questão de frisar a todo momento que chorava de alegria. (meu pai tem um problema mais grave, vascular)
Passado os primeiros momentos de emoção e lágrimas, a bagunça. Sim, porque eu realmente tenho a quem puxar. Meu pai é um capetinha. Fizemos "estripulias" com as nossas respectivas bengalas, e eu fiquei muito contente.
Como sempre, agradeço à Santa Maria Odete pela companhia. Sem ela, isso não se realizaria.
Voltamos pra casa depois da chuva, 5 horas depois de termos saído.
Notei que o O. estava meio de cara feia, mas não me toquei. Só no dia seguinte é que ele me fez um sermão, dizendo que eu não tinha juízo de sair de casa e ficar tantas horas na rua.
Num primeiro momento achei que ele estava exagerando, mas depois, pensando bem e com calma, vi que ele estava coberto de razão.
As ordens são para ficar em casa por dois meses. Como O. diz: ninguém sai de casa para bater o carro, mas acidentes acontecem. Alguém poderia ter batido em nós, eu poderia ter escorregado numa dessas descidas e subidas no carro, etc.
Em casa, claro que os acidentes podem acontecer, mas supostamente estamos mais protegidos, não é?
Mas enfim... sermões à parte, razão idem, foi um dia deliciosamente feliz.
Agora, para sair de novo, preciso esperar o dia 17 de novembro, quando tenho retorno com o Dr. Angeli. E vou esperar com paciência, mas feliz da vida por ter ido bater uma perninha básica.
Todo esse post é para explicar os slides abaixo. Espero que tenham gostado das aventuras de Marieta, Maria Odete e "seu" Mário, tendo como coadjuvantes minha mãe, dona Linda e a Pituca.
No slide, uma foto de lambuja da Frida, para não dizer que não falei dos gatos. E uma foto do amor que rola entre seu Mario e dona Maria Odete. Hehehe
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