Uma no cravo, outra na ferradura.
Por que esse ditado agora?
Ao ferrar um cavalo, o homem martela, paciente e de forma imutável, uma vez o cravo (prego) e outra, a ferradura.
“Uma no cravo…” é a rotina, o que é dado como certo, a continuidade que devora a vida. Diz respeito às impossibilidades, ao que não pode escapar à dureza do cravo afiado e ao martelar incessante na ferradura.
É, simplesmente, aquilo que não se pode evitar, do qual não podemos fugir, do qual podemos apenas nos conformar.
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