Revendo meus guardados...
Encontrei um daqueles "emails fofinhos que recebo":
Resolvi trabalhar. Não consegui dormir direito, acordei a toda hora. Pensei em dar perdido no trabalho, mas perdido bom é aquele em que a gente fica em casa e DORME. Não tenho sono, então que graça tem? Ontem chorei tudo o que tinha pra chorar. Hoje meus olhos estão gordinhos pra combinar com o corpo. Parece que estou sonhando e talvez essa impressão tenha ficado tão forte porque vi o velho Mário um dia antes todo serelepe. Ele chorou de rir e fez café pra nós. Isso me conforta de um jeito estranho; ao mesmo tempo que eu fico com um grande nó na garganta quando penso que não deu tempo de falar: "trate de ficar por aqui pois é você que fará meu casamento". Eu não falei, talvez o C. tenha falado, não sei. Não tive coragem de perguntar. A ideia era essa e eu não consigo pensar em outro jeito de celebrar o meu casamento. Eu, que não acredito em nada, acreditaria nele e na sua experiência. Daí eu penso em tudo que eu já quis e não pude ter e que as minhas vontades diante da força da vida é só um detalhe...
Vocês tiveram ele por tanto tempo, isso, só isso já um privilégio.
Sei que a saudade vai machucar e a dor da perda é terrível, mas existe algo que eu concluí quando perdi o meu: pai não morre nunca. Acredite. Tem muito dele em você.
R.
1 Comments:
Lindo, muito lindo!
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