Anjos de Prata, desde 2000
Um dia, no nosso site Anjos de Prata , me pediram uma pequena biografia.
Claro que enrolei e não mandei. Afinal, (pensava eu na época) quem vai querer saber de uma dona de casa medíocre que tem a pretensão de "escrever"?
Pois bem. Um belo dia, uma amiga, resolveu fazer ela mesma a minha "biografia não autorizada". Achei muito bacana e confesso que chorei.
Sempre serei grata à essa pessoa, às palavras de carinho e amor a mim endereçadas. Não sei se merecia tanto, mas sei que isso me fez muito feliz, e deixar de certa forma de me envergonhar da minha função: a de dona de casa, sim senhor. Abaixo a bio, que por algum motivo se perdeu lá da nossa página.
Biografia não autorizada de
MARIAZINHA CREMASCO
(por Anna Christina)
MARIAZINHA CREMASCO
(por Anna Christina)
Quem disse que para publicar
biografia aqui precisa ser uma "autobiografia"? Pois quem disse não sabia que as
biografias podem ser encomendadas ou até mesmo ganhadas, quase um presentinho.
Por isto, antes de ler o que segue sobre Mariazinha Cremasco, saibam que ela é
muito mais modesta a respeito do que escreve e dela mesma do que o razoável e
essa foi uma das razões que me levaram a avocar o direito de "biografar" a
pequena Little Mary.
Maria Olinda Cremasco
Beraldo é casada, moradora do Ipiranga e dona de casa, com muito
orgulho, sim senhor. Cuida da casa e de seus moradores, cozinha deliciosamente
bem e ainda encontra tempo para estar sempre bonita e alegre. Falando em beleza,
os olhos merecem atenção: são os olhos de cor "castanha-às-vezes-verde", francos
e brilhantes de Maria que fazem com que a gente goste instantaneamente dela. E é
assim que acontece, até hoje não encontrei quem tenha escapado de gostar da
minha amiga Marieta à primeira vista.
Mariazinha tem um filho do meio e
mais um em cada ponta, três homens altos. Eles estão presentes em quase todos os
textos que ela escreve, descritos como pestinhas incorrigíveis, protótipos das
mais enlouquecedoras crianças que se possa conceber. Hoje são adultos, são
grandes homens. E, para não deixar de lado os injustiçados clichês, a
Little-mother-Mariazinha é a grande mulher por trás deles.
O que mais? Ah, Mariazinha escreve
bem. Escreve com o mesmo ritmo e com o mesmo sotaque "me sou da Moóca"
com que fala - e fala, e fala, e fala. Conta histórias, ouve histórias, divide e
distribui sentimentos e bom humor. Qualquer e-mail que escreve, à despeito da
banalidade do assunto, se transforma na mais deliciosa crônica do cotidiano.
Essa é a Mariazinha. Quem quiser
saber ainda mais, que descubra. Há coisas nas amizades que são simplesmente
impossíveis de descrever. Paro por aqui, pois Marieta já deve estar querendo
chorar - ela chora à toa.
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2 Comments:
Sem dúvida uma óptima biografia. :)
Ameiiiiiiii
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