27 junho 2005

Antígona.

Ontem fui ao teatro do Sesc Consolação.
Antígona de Sófocles, com adaptação e direção de Antunes Filho.
O mais legal é que o texto é original. Nada foi mudado.
Mas a criatividade modernizou um tanto a tragédia grega.
E põe tragédia nisso.
A modernidade do Coro de Bacantes e do Coro de anciãos.
Foram 50 minutos de prender o fôlego.
Eu fui ao teatro achando que nada compreenderia.
Mas deu pra entender, sim, a história de Antígona, Ismene, o irmão insepulto, (filhos de Édipo) e de Creonte.
Muito interessante, bastante ágil, e principalmente barulhenta.
Gritos, lamentos, sirenes, sons estridentes.



"Deixa-me sofrer o tremendo castigo de minha temeridade! Por muito que eu sofra, nunca serei privada de uma bela morte."
Sófocles - Antígona , I, 20


"A peça que Sófocles escreveu há 2.500 anos atrás que exalta a coragem de uma princesa enfrentando um rei tirano continua até hoje arrancado admiração do publico ocidental e intensas indagações da crítica literária e filosófica sobre a real motivação da devotada filha de Édipo em arriscar a própria vida em nome de um princípio. A mais recente das contribuições ao fascinante tema encontra-se no livro de Kathrin Rosenfield Antígona - de Sófocles a Hölderlin"

1 Comments:

At 27/6/05 16:38, Anonymous Anônimo said...

Mas você está ficando muito intelectualizada demais, ora é Antígona, outro dia foi o Gerald, meu Deus! Onde é que esse mundo vai parar.....
hohohoho
Beijos lindinha,

 

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