11 setembro 2006

Aniversário da Isabel.

Ela chegou aqui no dia 12 de novembro de 2001.
Caio estava no campus da FEI, e viu um gatinho perdido por lá. Percebeu que as chances desse gato ser incomodado por algum futuro engenheiro maldoso era grande. Foi assistir sua aula e não conseguia prestar atenção, só pensando no gato-bebê preto que estava abandonado, à mercê.
Saiu da primeira aula e foi verificar se o gato lá estava. Estava e os meninos judiando dele. Ele imediantamente pegou o gato, e foi para um orelhão me ligar:
-Mãe, estou com um gatinho aqui, perdido na FEI. Eu vou levar pra casa, estão fazendo maldades com ele. Mãe, ou eu levo esse gato pra casa, ou arrumo uma briga com algum f.d.p aqui.
Concordei. Traga - pensei - e depois arrumamos dono pra ele.
Caio chegou em casa com o gatinho preto. Avaliamos que ele teria 2 meses, não mais que isso., Estava faminto. Caio voltou pra faculdade e eu fiquei lá admirando o gato, que não era gato e sim uma gatinha. Ela parecia uma santinha de tão boazinha. Tomou leite, comeu ração esfomeadamente, e foi duramente hostilizada pelo Leopoldo e na época pela Michelina.
Mas não durou muito, logo se acostumaram com a presença da "pretinha".
À noite escolhemos o nome dela. Tinha que ser o Caio, já que ele a salvou dos "bichos" e sabíamos que ficaríamos com ela.
-Isabel, - disse ele de prima.
E ficou assim.
Isabel. Linda e negra panterinha.
Chata, cheia de manias e vontades (só foi boazinha no primeiro dia). Não dorme com os outros gatos da casa, não come no mesmo prato deles e tem o nariz empinado, como se fosse superior a tudo e a todos.
Dá muito trabalho pra tomar remédio, fica nervosa quando a gente se mexe na cama, pode isso?
Mas ao mesmo tempo é um docinho de criatura. De vez em quando (só quando quer) vem no colo e costuma "mamar" nas dobras da roupa da gente.
Exibida, toma água em todas as torneiras da casa, afia as garras em todos os batentes das portas, menos no sofá. É a única da casa que usa o arranhador.
Faz cocô na areia, e como todos os gatos, cobre o cocô.
Mas quando faz xixi, nem tchum. Faz e sai de cabeça erguida, sem tapar. Vai entender.
Essa é a Isabel, cheia de qualidades e defeitos.
Ah, e ela fala.
Por que 11 de setembro? Por ser um dia marcante e por ela ter chegado 2 meses após ao atentado. Pode ser que ela tenha nascido 11 de setembro, pode ser que não. Mas para nós, é esse o dia de festejar o níver da Bel, nossa pretinha.

4 Comments:

At 11/9/06 22:47, Blogger Vera Vilela said...

Parabéns pra Izabel, é píque, é pique!
Essa menina se daria muito bem co Kadja!
Linda!

 
At 12/9/06 11:45, Blogger Marcia said...

Parabens para a Belinha!
E parabens para voce tambem, lindo texto, muito lindo mesmo...

 
At 13/9/06 02:14, Anonymous Anônimo said...

Bem, você bem sabe da minha relação com os gatos, mas não é por nada não, mas essa Isabel parece até que nasceu no dia 12 de novembro, apenas "alguns" anos depois de mim, heheeheh.

Beijos

 
At 14/9/06 01:21, Anonymous Anônimo said...

Que linda, a Bebel . . . E que lindo o Caio meu herói . . .
Quando é o aniversário do Leozinho??

 

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