Dia a dia.

Pela manhã fui ao consultório de um ortopedista. Antes de sair de casa, liguei perguntando um ponto de referência. A secretina foi absolutamente grosseira comigo ao telefone. Bom, só isso já bastou pra eu chegar lá com antipatia da moça.
-Bom dia! - disse eu ao entrar.
-Bom dia! - respondeu um rapaz que estava na sala de espera. A recepcionista antipática sequer respondeu.
Dei minha carteirinha, ela fez a ficha e me mandou aguardar.
O rapaz entrou pra consulta e eu fiquei. Observei então a moça. Não era feia. Nada feia. Uma beleza madura, seus 40, 45 anos. Ela se levantou. Bom, aí não a achei nada bonita. Toda vestida de marrom da cabeça aos pés, parecia um troço e tinha um corpo bem feinho. Que antipatia, meu Deus. E chamou o médico pelo nome, sem o doutor na frente.
De repente, só nós duas na sala, e o que acontece? A loura (sim, o troço era louro) deu o maior arroto. Arroto, pode imaginar? A sala era grande e mesmo assim segurei a respiração com medo de sentir o cheiro do arroto do troço. Sabe-se lá que cheiro viria, blerg.
Que ódio!
Quando saí da consulta, fui levar uma guia de pedido de exame para ela carimbar, e outra vez ela não me olhou na cara. Como diz uma amiga: não sabe valorizar o emprego que tem. Se não tá contente lá, benhê, se manda... dá lugar pra outro. Grosseria!