Rir para não chorar.
Tadinha da Maria. Cheia de boa vontade, trabalha incansavelmente. Duas de suas filhas solteiras estão grávidas: DUAS. A de 19 anos vai ter o bebê em março e a de 17 anos vai ter o bebê em abril. As duas sem namorado.
Estou recolhendo roupinhas de recém nascidos com as minhas amigas, avós frescas. A Maria vai ser avó pela primeira vez em dose dupla.
Uma pessoa de São Caetano doou um "belço" e fui com a Maria buscar. Foi duro colocar no carro, sabe? Porque no carro estávamos: eu, Maria, suas duas filhas grávidas e Paulo Henrique, o filho caçula.
Burra, eu. Como eu ia trazer o berço com tanta gente no carro?
Depois de muita luta, conseguimos enfiar tudo e todos no carro e lá viemos nós.
Diálogos no trânsito:
-Que bom. Agora já temos pelo menos um "belço"
-Maria, é berço. Diga berço.
-Belço.
-Maria, ber-ço.
-Bel-ço.
-BeRço!
-BeLço!
Depois de muito treino, saiu:
-Berrrrrrrrrrrço.
E assim, do nada, ela me vem com a frase pronta.
-Agora preciso pensar nas flaudas.
-Fralda, Maria.
-Então... flauda.
E assim vamos nós. Mas uma coisa é boa nisso tudo: Maria demora a aprender, mas jamais esquece o que aprendeu.
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