Então...

Esqueci de contar que no sábado choveu pra caramba e no começo da noite, estávamos todos na sala quando tocou a campainha. Já estava escuro. O Felipe tinha saído há 10, 15 minutos. Fui espiar e na frente da minha casa, do outro lado da rua, uma viatura de polícia escandalosamente brilhando. No meu portão, dois policiais de arma na mão. Nossa, levei um baita susto, pois a última vez que isso aconteceu, era pra avisar de um acidente de trânsito acontecido com minha vizinha e não tinha ninguém em casa. Abri os vidros da sala:
-Pois não?
-Está tudo bem aí?
-Sim, tudo bem... por que?
-A sra. pode, por favor, sair?
-Claro.
Fui lá fora e eles ainda com as armas nas mãos (ai, que meda... Cynira...) falaram que viram um dos portões entreabertos (sim, estava mesmo) e como estava escuro e chovendo eles ficaram preocupados de algo estranho estar acontecendo na casa. Insistiram em perguntar se estava tudo bem.
Agradeci e disse que sim, estava tudo bem. O. saiu também para agradecê-los.
Bom.... a gente se assusta, né? Quando na verdade isso deveria ser mais ou menos uma constante. A qualquer sinal ou alarme, um policial pronto a atender.
Enfim...
No dia seguinte, dois vizinhos vieram me perguntar o que tinha havido. Expliquei que não era nada, que viram o portão meio aberto e se preocuparam, afinal poderíamos estar com um ladrão ou sequestrador dentro de casa.
Os vizinhos tiraram conclusões que nem te conto. Uma achou que tinha ladrão na minha casa e que com a chegada da polícia, ele "pularia" pra casa dela.
A outra, então, pensou que estávamos brigando e que a polícia passando, tinha ouvido. (eu aguento?)
E eu, na hora que vi os policiais, confesso que pensei: "caramba... algum vizinho reclamou do barulho que meus homens fizeram quando não sei que time perdeu um gol"