23 maio 2007

Eu não nasci de óculos.

O. renovou a carteira de habilitação e o médico exigiu o uso contínuo de lentes corretivas. Ou seja: Ele que usava óculos óculos pra perto, agora tem que usar obrigatoriamente óculos pra longe, uma vez que "bifocal" jamais!
Bom, levei-o à uma ótica, cuja vendedora é minha amiga e nos conhecemos há anos. É aqui no bairro, perto do Bar do Nico. Rá.
Bom, a moça minha amiga, cujo nome é Ana, fala mais do que o homem da cobra. Numa comparação, quase igual à mim, se é que você me entende.
Ana conhecia meus filhos e minhas norinhas, mas não conhecia O. Foi super gentil e simpática. Ele também foi bastante simpático com ela. Mas conversa vai, conversa vem, entre um assunto e outro, O. escolheu os "ocrinhos" que por sinal lhe ficaram muito bem.
Fala que fala, escolhe que escolhe, ri que ri, e uma hora depois saímos da loja com o compromisso de ir buscar os óculos novos no sábado de manhã.
O., simpático e sorridente, não reclamou da moça, como eu esperava. Achei que ele nos criticaria e tal, mas não. Voltamos super tranquilos pra casa.
Mais no próximo capítulo.

Eu achava que O. reclamaria, pois a Ana fez algumas observações do tipo:
-Seu O.! Quanto grau! O senhor não deve enxergar nada de noite, não é?
-Não enxergo nem de dia!
E ela fez cara de espanto.

Outro comentário de Ana:
-Seu O., não vou recomendar lentes anti-reflexo pro senhor, pois reparei que o senhor sua muito, e elas embaçam demais. Dá um trabalhão.
Atentem. Isso ele foi me cobrar mais tarde.

1 Comments:

At 23/5/07 01:26, Blogger Vera Vilela said...

Ai meu Deus... to ficando nervosa aqui.
vou ler a segunda parte.
Jura que ele não reclamou???
Uéééééé

 

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