29 agosto 2015

Anjos de Prata, desde 2000

Um dia, no nosso site Anjos de Prata , me pediram uma pequena biografia.
Claro que enrolei e não mandei. Afinal, (pensava eu na época) quem vai querer saber de uma dona de casa medíocre que tem a pretensão de "escrever"?
Pois bem. Um belo dia, uma amiga, resolveu fazer ela mesma a minha "biografia não autorizada". Achei muito bacana e confesso que chorei.
Sempre serei grata à essa pessoa, às palavras de carinho e amor a mim endereçadas. Não sei se merecia tanto, mas sei que isso me fez muito feliz, e deixar de certa forma de me envergonhar da minha função: a de dona de casa, sim senhor. Abaixo a bio, que por algum motivo se perdeu lá da nossa página.



Biografia não autorizada de
MARIAZINHA CREMASCO
(por Anna Christina)

Quem disse que para publicar biografia aqui precisa ser uma "autobiografia"? Pois quem disse não sabia que as biografias podem ser encomendadas ou até mesmo ganhadas, quase um presentinho. Por isto, antes de ler o que segue sobre Mariazinha Cremasco, saibam que ela é muito mais modesta a respeito do que escreve e dela mesma do que o razoável e essa foi uma das razões que me levaram a avocar o direito de "biografar" a pequena Little Mary.
Maria Olinda Cremasco Beraldo é casada, moradora do Ipiranga e dona de casa, com muito orgulho, sim senhor. Cuida da casa e de seus moradores, cozinha deliciosamente bem e ainda encontra tempo para estar sempre bonita e alegre. Falando em beleza, os olhos merecem atenção: são os olhos de cor "castanha-às-vezes-verde", francos e brilhantes de Maria que fazem com que a gente goste instantaneamente dela. E é assim que acontece, até hoje não encontrei quem tenha escapado de gostar da minha amiga Marieta à primeira vista.
Mariazinha tem um filho do meio e mais um em cada ponta, três homens altos. Eles estão presentes em quase todos os textos que ela escreve, descritos como pestinhas incorrigíveis, protótipos das mais enlouquecedoras crianças que se possa conceber. Hoje são adultos, são grandes homens. E, para não deixar de lado os injustiçados clichês, a Little-mother-Mariazinha é a grande mulher por trás deles.
O que mais? Ah, Mariazinha escreve bem. Escreve com o mesmo ritmo e com o mesmo sotaque "me sou da Moóca" com que fala - e fala, e fala, e fala. Conta histórias, ouve histórias, divide e distribui sentimentos e bom humor. Qualquer e-mail que escreve, à despeito da banalidade do assunto, se transforma na mais deliciosa crônica do cotidiano.
Essa é a Mariazinha. Quem quiser saber ainda mais, que descubra. Há coisas nas amizades que são simplesmente impossíveis de descrever. Paro por aqui, pois Marieta já deve estar querendo chorar - ela chora à toa.

Babilônia (por mim)

Se eu disser que gostei do final da novela Babilônia, estarei mentindo. Aliás, a nossa tendência é NUNCA gostar de final algum de novela. Nunca ficamos totalmente satisfeitos com o rumo dos personagens. Queremos sempre mais.

Eu sou noveleira, sim.  No momento estou apaixonada por Walcyr Carrasco e por sua novela das 23 horas "Verdades Secretas". Qualquer final que aconteça, vai ser maravilhoso, pois a trama é ótima. Que sofram os vilões, que tenham o céu os bonzinhos. (se bem que o céu deve ser um tédio, heim? O inferno definitivamente deve ser muito mais interessante)

Bom, voltanto a Babilônia. Não gostei do começo da novela, mas sou persistente. E enquanto 80, 90% das pessoas que conheço, iam deixando de acompanhar, eu, teimosa como uma porta, continuava assistindo.

E a sensação que eu tinha, é que de todo o meu ciclo de amizades, só eu via a novela. Eu e meia duzia de amigos. Sei lá, talvez por gostar e respeitar o trabalho do Gilberto Braga, talvez por curiosidade, ou mesmo por gostar de alguns dos atores.

Exemplo: Glória Pires. "Não estou disposta". Ah... nunca vi a Glorinha tão bem em outra produção. Linda de corpo, de rosto, de pele, postura, figurino, maquiagem. Linda do começo ao fim. Prestei atenção em cada brinco que a personagem usava. Phina, como diria Hugo Gloss. Super fina e charmosa.

O núcleo engraçado, pra mim, não teve a menor graça. Também não gostei do tanto de violência e maus exemplos (tipo uma aula completa de como lavar dinheiro) do conteúdo. Muita matança e muita justificativa. Será que os fins justificam os meios?

Mas impossível não falar do amor das duas "ricatchonas" Fernanda Montenegro e Nathália Timberg. Lindo romance, lindos beijos, lindos selinhos,  suave e discreto amor. Se bem que amar na riqueza é muito mais fácil e acessível do que amar na pobreza, não? Mas as duas divas foram impecáveis. Talvez isso tenha me deixado também presa à novela. O amor das duas senhoras. O amor pelo filho e a coerência das personagens.

E o final "Thelma e Louise" das vilãs? Só rindo. Na novela os maus morrem, queimam no mármore do inferno, ao invés de apodrecer na cadeia.

Pausa feita à vilã menor Arlete Salles, que deu um show de interpretação com sua Consuelo. Como não amar os seus cacos "ateuzinho lésbico" e as palavras inventadas? Tipo "invertidos"? 

Agora é esperar pela próxima, que promete. O que eu gosto mesmo é de novelas com sotaques e trejeitos pra gente imitar e sorrir e zoar. E com todo o respeito a Gilberto Braga, essa não me fez tanto suspense, não me deixou louca pelo capítulo seguinte.  Mas o trabalho foi feito, e a missão foi cumprida e comprida. Vamos em frente, esperar características nossas e de nossos amigos nos novos personagens. Pois, sim... por pior ou melhor que sejam, os personagens sempre têm um pouco de nós ou de alguém que conhecemos. E isso é novela, e isso é vida, e isso é dia a dia. Ler nas entrelinhas e no comportamento, o conteúdo das pessoas. Tarefa para os bons escritores.



 As mais belas cenas








25 agosto 2015

Cafezinho com a Norinha, noríssima

Sogradrasta? Não! Sogrita, sogríssima. É assim que "ela" me chama.
Pammela, obrigada pela passadinha  aqui em casa, pra tomar um cafezinho comigo.
As coisas mais simples são as mais importantes.
Fez meu dia mais alegre.

24 agosto 2015

Domingo Amarelo

Tem coisa melhor do que um domingo em família? 
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo...
Nada como um almocinho feito por filho e norinha, pra deixar nosso domingo como todos os domingos felizes deveriam ser: amarelos.
Quem me conhece sabe que eu classifico dias e coisas com cores. Domingo feliz: dia amarelo.
Ser recebida pelos meus netinhos felinos Romeu e Zezinho, realmente, não tem preço.
Obrigada pelo dia maravilhoso de ontem

Meu instagram: @mariazinhacremasco







22 agosto 2015

Ligeirinha tudo de bom

Não poderia deixar de mesmo na correria, visitar os gatitos e cães da minha amiga, não é? Na foto, eu e a "Chica", minha calopsita canina

Sexta a mil

Quando me dá "os cinqui minuti" vocês já sabem. Lá vou eu, tudo ligeirinho. Vera Vilela sugeriu e eu aceitei. Peguei o metrô e até o trem e fui encontrá-la para irmos juntas ao "shopping popular" e depois num shopping tradicional.
Nesta foto, estou no metrô.

Parece que estou de batom? Nada. Usei o tratamento "spa de lábios". Tem o esfoleante super suave e depois um bálsamo para manter os lábios hidratados por 6 horas seguidas.
(ah.. dica... estou amando um apps novo, vocês conhecem? @coracosmeticos
Gratis para iPhones e Androides.)
Na foto, estou na estação de metrô. O bom é poder ir e vir. Emoticon heart

Sexta ligeirinha II

 Foto no shopping popular.
Foto no shopping tradicional. Ermã e eu, sempre de boa e prontas pra "briga" no melhor sentido.

20 agosto 2015

Mini conto.



A casa




Como na canção do Poetinha, a casa era engraçada.
Mas tinha teto, tinha tudo.
Nas paredes era possível sentir e até ver, resquícios de alegria.
No teto, às vezes, podia se notar alguma dor.
Todos podiam entrar nela, pois a casa tinha o principal: acolhimento.
Rede não tinha, mas tinha cama cheirosa e limpinha.
Os quadros da parede denunciavam o gosto do dono.
Relógios também. Era o Senhor das Horas.
Naquela casa, tudo se usava. Tinha cheiro e cor de casa habitada.
As boas lembranças, guardava na mente.
As más, tentava esquecer.
E foi na "casa" que ele foi feliz, encantado, desesperado às vezes.
Foi mais alegre do que triste.
Na casa cantou, dançou e amou. Ah, como amou!
As plantas sentem sua ausência, a correspondência se acumula debaixo da porta.
O homem das horas se foi.
Ainda bem que ele não tinha animaizinhos de estimação.

19 agosto 2015

Vera Vilela, a "ermã"

Hoje ela chegou aqui em casa por volta de 9:30 da manhã.
Pena não termos feito fotos, pena, pena, pena.
Mas o dia foi cheio de trabalho.
Ela me ajudou com o computador de mesa, que eu adoro e que havia abandonado.
Reativou o anti vírus, instalou e desinstalou coisas, fez tudo. Deu uma geral. Além de ter me dado algumas aulas.
Almoçamos juntas, conversamos pouco, brincamos um pouco com as gatas, mas o dia foi realmente dedicado ao computador.
Obrigada, amiga, "ermã" Vera por estar sempre por perto quando eu preciso.
Venha mais vezes.
Mi casa, su casa.

Romeu Responde

-Romeu?
-Rannnn!

Abre a porta Mariquinha.

Este é o Zezinho, dono do Felipe e da Pammela. Abram a porta, papai e mamãe. Zezinho não quer ficar na lavanderia. Coisa mais linda da avó Mariazinha


 

Bom dia!

Nova semana, cheia de espectativas e novos projetos.
De manhã, usar filtro solar no rosto e nas mãos, já é hábito. Voltar a usar os cremes com critério.
Essa é a minha nova proposta. Emagrecer também está nos meus planos. Vamos que vamos. Um bom filtro solar (com base, que eu gosto) e uma leve maquiagem, bora começar o dia.


18 agosto 2015





É muito amor. Zé e Romeu, os modelos vivos que inspiraram minha amiga
Vera Vilela
a pintar a garrafa maravilhosa.
Trabalho fantástico.



Esse é o meu filho Caio, que não perde um jogo do Verdão.
Ontem, de virada sobre o Flamengo.
Querem saber tudo sobre o nosso time do coração?
Veja aqui:



16 agosto 2015

Instagram

Gente, fiquei tanto tempo sem atualizar o blog, que tive dificuldades em postar, acreditam?
Quase que não sai postagem alguma.
Vou colocar aqui uma foto, que tem algo a ver com o texto abaixo. Vamos ver se consigo?


Uia! consegui! Uhú

Siga-me no instagram @mariazinhacremasco

(foto de 2014)

ARRUMANDO AS GAVETAS

Mariazinha Cremasco



Nunca fui preguiçosa, mas devo confessar que ultimamente, tenho me sentido um poço de languidez, preguiça e leseira. Não queria admitir, mas não tive outro jeito. Dei milhões de desculpas a mim mesma, mas infelizmente cheguei à terrível conclusão de que sofro de um mal muito comum e que sempre abominei: a preguiça.

Tentando solucionar esse mal, tentando melhorar minhas condições físicas, embora estando em forma (forma arredondada) e a despeito de odiar tênis, pois baixinhas ficam péssimas de tênis, ainda detestando exercícios físicos, sucumbi e resolvi, pela enésima vez, fazer o mais simples dos exercícios: caminhar.

Depois de muitas tentativas, voltei a caminhar no parque. Não contei para o meu marido, para os meus filhos e muito menos para meus amigos. Tenho medo de ter uma bela recaída e parar. Então, não conto. Deixo os dias passarem, e quando eu tiver certeza de que novamente tomei gosto pela coisa, no duro mesmo, aí eu falo. Que importância tem aos meus filhos, marido e amigos o fato de eu voltar a caminhar? Provavelmente nenhuma. Mas caso eu desista pela décima vez, ninguém precisa saber. É meu truque.

Há alguns anos, eu andava cinco quilômetros diariamente. Por que parei? Simples. Eu levava os meninos para o Colégio antes da sete da manhã, e ia direto para o Museu do Ipiranga, onde tem um lindo caminho arborizado para os "atletas". Fiz isso durante alguns anos. À medida que os meninos foram saindo da escola, dando outro rumo às suas vidas, sendo mais independentes, fui parando também. Parando é maneira de dizer. Eu não fui parando. Parei de uma vez, sem dó nem piedade. Poucas vezes fui tão radical na vida... e essa foi uma delas. Parei com exercícios físicos de qualquer tipo.

Engraçado, após tantos anos de caminhada no mesmo local a que agora retorno, enxergo coisas que nunca vi antes. Eu costumava ir com uma amiga e conversávamos tanto que nem percebíamos o cansaço ou o tempo passar. Muitas vezes ficávamos ofegantes, na dúvida de quantas voltas já havíamos percorrido. Falávamos feito tagarelas, inesgotáveis assuntos.

Começa que agora o estacionamento do parque tem guardador de carro. Mais essa eu tenho que engolir. Não bastasse sair de casa, tirar o carro da garagem, ir até o parque, estacionar, ainda tenho que dar um troco para o guardador. Essa é nova. Mas hoje, no quinto dia consecutivo, sem desistir e nem me dar uma daquelas desculpas esfarrapadas - calor, frio, chuva, sol, dor nas pernas, pressa, atraso - sabe que até gostei do homem? Ele é mesmo bem simpático.

- "Pode ficar sossegada, dona. Eu cuido direitinho".

Menos mal, pelo menos não me chamou de tia.

Vi muitos velhinhos. Velhinhos gracinha, velhinhos sacanas. Ou pensam que nos parques só têm aqueles avozinhos lindinhos e cor-de-rosa? Não. Tem velho sacana, sim. Hoje eu vi dois. Gostei deles, sabe? Ué, como diria meu filho do meio, "cada um, cada um". Deixa o velho olhar as bundas das moças, falar coisas pras senhorinhas (não vou repetir aqui o que ouvi um dizer, e nem o gesto do outro, mas que foi engraçado, foi).

Chamou-me a atenção também uma senhorinha gorducha, de saia, blusa, tênis e bolsa. Bolsa! Pensei que ela fosse sentar num banco e comungar com a natureza, mas que nada. Foi andar mesmo. Fez alongamento - com a bolsa no braço -, fez aquecimento e dá-lhe a caminhar. Passou-me a perna, a senhorinha ligeira.

Olhei para tudo e para todos. Andei, pensei, sorri, cansei, sonhei. Não chorei. Quando saí de casa estava triste. Mas passou. Fiquei alegre e sorri. Vi as teias de aranhas nas árvores, que brilhavam com os raios de sol que as atravessavam. Lindas. Vi os diversos tons de verde das plantas. Vi borboletas amarelas. Tá bom, não eram borboletas maravilhosas, daquelas do campo. Mas eram borboletas, pôxa. Borboletas amarelas da cidade.

Vi um casal de namorados. Ela com seus quarenta e dois, quarenta e três anos. Ele com vinte e seis, vinte e sete, aos beijos. Beijar no parque deve ser muito bom. Um clima romântico.

Fiz uma força fora do comum para não conversar com ninguém. Meu marido costuma dizer que eu cumprimento até poste e que quando vou a praia, sou a única mulher que consegue bronzear os dentes e a língua. Então, me policio para não puxar assunto com ninguém. Adoro conversar e adoro velhos. Que esforço tenho feito! Mas até agora só tenho conversado com o guardador de carros.

Erra uma vez quem andou por anos como eu, sabe que faz bem, e desiste.

Erra várias vezes quem tenta, tenta e por preguiça não consegue.

Acerta quem volta, como voltei. Andar, se não fizer bem ao corpo, certamente faz bem à mente. É uma boa maneira de colocar as gavetas da cabeça em ordem.

14 agosto 2015

Oi, vim aqui, pra ver se ainda sei postar.
Vontade de voltar ao meu velho e querido blog