30 junho 2006

Ai, como é difícil

Fazer regime, ainda mais nesses dias friozinhos.
Cheguei agorinha do supermercado.
Fui só para comprar sopinhas e tentar seguir a dieta da Bianca.
Bom, ir ao supermercado com fome é o que há.
Comprei as sopinhas light, osso buco, mamão, banana, e quando estava quase vindo embora, Orlando liga e pede para eu comprar "mortadela ouro da Perdigão".
Perdição!
Comprei, passei na padaria e trouxe pãezinhos frescos, ainda quentinhos
Quem resiste?

Pretos e brancos

Ei, você!

Estou aguardando você ligar para marcar nosso almocinho.
Esqueceu?

Ninguém merece

Ninguém merece e nem aguenta post gigante.
Stop. Não leia o post abaixo.
Coisa de gente insone.

Texto de 30/11/2001 para o tema "Insônia"

CLARA ESCURIDÃO
Mariazinha Cremasco

Tô cansada, tô estressada, tô com o saco na lua. Quero dormir e não pensar. Mas que merda! Por que não durmo? Por que esse turbilhão na minha cabeça? Por que durante o dia eu não tenho essas idéias fantásticas e não me vêm à mente essas palavras difíceis? Acho que tem um diabinho aqui nesse quarto, que fica me atiçando. Sempre achei que o inferno seria bem legal. Imagine um céu, todo cheio de anjinhos tocando harpa, música new age suave. Não, não, não. Quero ir pro inferno. Lá o rock deve rolar solto. As pessoas devem ser mais alegres. Pelos menos aprontaram e foram felizes. Aprontar. Fazer coisa errada. Pecar. Sei lá o que é pecar. Pra mim, pecar é nada. Nada é pecado. Imagine, pecado. Bolas pros pecados. Pelo menos nas minhas noites insones, eu posso pecar feito louca. É só pensamento mesmo. Além do que, pra mim nada é pecado. Não tenho peito pra fazer certas coisas, mas não as acho erradas e admiro quem as faz. Mas não era nada disso que eu estava pensando. A insônia tem isso. A gente muda de assunto com a gente mesmo cinqüenta mil vezes. Ter insônia é fazer sala pras amebas. Essa inventei agora. Estou fazendo sala pras amebas. Quando eu era uma garotinha, raras vezes tinha dificuldade para dormir. Mas quando isso acontecia, eu chamava a minha mãe.

- Mãe, não consigo dormir.

- Pensa numa coisa bem alegre, bem gostosa, aperte os olhos e já já você dorme.

Batata! Era isso mesmo. Não era o pensamento nem eram os olhos apertados que me faziam dormir. Era ter contado para alguém, no caso minha mãe, que se importava comigo, que eu não estava bem. Uma vez contado, para que ficar acordada? Dormia como um anjo. Agora, vou chamar quem? Todos dormem. Até meus gatos. Deitar a cabeça no travesseiro, consciência tranquila, cansaço físico, dormir o sono dos justos. Pô, estou com a consciência bem tranquila (gostaria até de nem estar), estou bem cansadinha. Tive um dia bastante agitado. Então por quê? Mistérios da noite e da insônia que me ataca freqüentemente. É como uma dor, e não tem remédio pra sarar. Quer dizer, remédio até tem. Mas dá muito trabalho usar esses hipnóticos. Primeiro, porque você tem que sair à cata de um médico para obter a receita. Eles reclamam, explicam que você tem que fazer exercícios físicos, liberar endorfinas, bla bla bla. E depois de ter marcado a consulta, ter perdido boa parte do seu dia indo até o consultório, estacionando o carro (está cada dia mais difícil estacionar em São paulo), esperando para ser atendido (sim, esses médicos atrasam demais as horas "marcadas"), conversando com gente com quem você não quer conversar, ler a revista Caras, finalmente dão a receita. A gente fica com cara de bobo e parte direto para a farmácia. Paga-se o olho da cara e depois de tudo isso a gente fica olhando para o remediozinho milagroso como se ele fosse a coisa mais importante de sua vida e perguntando:

- Tomo ou não tomo?

Quanta frescura. Tanto malabarismo e ainda em dúvida se toma o bendito? Toma logo e não enche o saco. Mas não é bom tomar mesmo. Sabidamente é ruim. Não faz bem. Você dorme quase que instantaneamente e acorda feito "boneca". Lembra das bonecas de antigamente (nem sei como são as bonecas de hoje em dia. Tenho só filhos homens e nunca me lembro de observar as bonecas)? Elas abriam os olhos azuis, assim. Plim. Deita, fecha os olhos. Põe de pé, abre os olhos. Assim eu acordo quando tomo remédio pra dormir (faz um ano que não tomo). Como boneca. Plim! E fico com os olhos ardendo, uma sensação estranha. Não é bom. Não é legal. Melhor ficar acordada "naturalmente". Não é engraçado? Naturalmente acordada. Porque pode acontecer de tomar o remédio e ainda assim não dormir. Aí adeus olho de boneca. Fica com olho de louca. Olhar de louca. Não é engraçado? Vou me olhar no espelho agora mesmo. Será que estou com olho de louca? Acho que sim. É muito engraçado ter insônia. Muito mesmo. Prefiro ficar assim, pensando merda, do que ficar desenterrando aquelas mágoas antigas, que insistem em vir à mente. Mas consigo. Estou me esforçando para ter bom humor na madrugada. Não vou pensar no mal que você está me fazendo. Não vou pensar nas coisas ruins que estão acontecendo. Não vou pensar que ontem, antes de ontem e trás-ante-ontem você saiu sem se despedir de mim. Não vou pensar em há quanto tempo você não me beija, não vou pensar que nossa vida está muito ruim, não vou pensar que sinto sua falta. Não vou pensar, não vou pensar, não vou pensar.

Mas para isso precisava dormir...

Sergio Faria

Li ontem no Estadão que o Brasil vai produzir moscas. Nada mais natural. Com a quantidade de merda que rola nessa porra de país, deve estar faltando mosca.

Esse menino...

28 junho 2006

Dura rotina

"Em entrevista à TV, os jogadores da seleção brasileira disseram estar cansados da rotina após um mês reunidos para disputar a Copa do Mundo. A rotina a qual se referem é ficar hospedados nos hotéis mais bonitos da Europa, ser paparicado pela imprensa e pelos fãs e fazer o que dizem mais gostar: jogar bola. Tudo isso somado à alimentação farta, a horas e horas de recreação e a salários e patrocínios para lá de gordos. Rotina realmente difícil de suportar é aquela vivida pela maioria dos brasileiros, que acorda às 4 da manhã, pega três conduções para chegar ao trabalho, agüenta patrão chato e ainda torce pela seleção. Esse trabalhador, sim, bate um bolão." ADOLFO MORANDINI NETO (São Paulo, SP Valeu, Ly Sabas!

27 junho 2006

Enfim, um lugar para sentar e comer.

Pensamos em ir no chinês Golden Plaza, mas era longe dali (Morumbi). E se estiver fechado? Malditos!
Então vamos na rua dos Pinheiros, que tem dois restaurantes mexicanos: el kabong e los mariaches.
Caminho da roça, digo, dos Pinheiros, passamos pelo Pirajá, lotado, pelo Ouro verde, lotado e até por um Habibs super-hiper-mega-lotado!
Até que uma de nós (ellakristekpanayah) viu um japa vazio.
Estacionamos. Um garçom (nós vimos) chegou a esmurrar a mesa de raiva e fez cara de ódio.
-Está funcionando?
-Sim, senhora (com má vontade)
Sentamos. Além de nós, só uma outra mesa com clientes. Uma tv de plasma (preto e branco) e o jogo com mais de 35 minutos começado.
Olha, não sei se foi a cusparada que o cozinheiro deu na comida, mas vou te contar... a comida estava deliciosa. Nossa, melhor que o japa original combinado.

Conclusão

Estou pasma até agora de ver o mortório em que SP se transformou.
Enquanto peregrinávamos em busca de um local para comer, nenhum marronzinho sequer pelas ruas. Unzinho só para fazer um chazinho, para contar a história. Eu era dona absoluta dos faróis das faixas de pedestres, das conversões proibidas e tudo o mais. Nem na madrugada eu já tinha visto coisa igual. Claro que nada fiz de errado, sou uma cidadã, dirijo corretamente e temo as multas. (hehe)
A cidade remeteu-me a um livro que li há anos, do Marcelo Rubens Paiva, Blecaute. Tudo a ver. São Paulo era só deles, três amigos.
Continuo a dizer que não me conformo como pode tudo parar desse jeito.
No final do jogo, era marronzinho para todos os lados, saindo de cima das árvores, de dentro das casas, brotando feito feijão verde. Precisavam recuperar o tempo perdido, o dinheiro perdido, as multas que não deram.
A loucura recomeçou (credo, lembrei do BPenta que fala da Urbe) e vamos que vamos.
Estava alegre com minhas companhias, afinal foram horas agradáveis, não nos aborrecemos, mas não deixei de pensar nos hospitais e nas criancinhas doentes.

O trio las três.

Jogo do Brasil, imagine. Ela tem razão. Não vai ter nada fechado. Hora de almoço, todos vão faturar uma grana com a tv.
Ledo engano. O japa tava fechado.
Ficamos com cara de "sinhá mariquinha, cadê o frade"?, mas não desistimos.
Fomos a um outro japonês nas proximidades. Fechado também.
Ficamos com cara de tontas. Ai, que fome. As três sem nem ao menos café da manhã. Eu, direto do médico pra lá.

Decidimos ir ao Villa Lobos. Sorrisão... lá tem um Rascal. Não tem japa, vai de Rascal.
Shopping vazio, às moscas. Nenhum restaurante aberto, nenhuma loja. Só um bar no terceiro andar. E a gente lá queria saber de beber?^

Só faltava eles me cobrarem o estacionamento.
Saímos de lá famintas e decepcionadas.

E como diz a outra: demos com a barriga na porta.

Só tinha segurança e olhavam feio pra nós.

O combinado não sai caro?

Estamos há dias programando um almoço no Japonês perto do trabalho dela. E marcamos pra hoje.
Diálogo logo cedo:
-Será que está aberto na hora do jogo?
-Claro. Fique tranquila. Saia do seu médico e venha.
-Pelo sim, pelo não, ligue pra lá pra saber.
-Ok...

5 mintuso depois:

-Chama, chama e ninguém atende.
-E agora?
-Ah... eu sempre ligo pra lá e ninguém atende e nunca me lembro de reclamar. Impossível estar fechado, o japa não é besta. Fatura uma grana no almoço. Vamos ver o jogo lá. Pra falar a verdade, estou mais preocupada em comer do que assistir o jogo. Uauaua.

Coisa mais linda.








Hoje a garotinha Marina, filha da Krika e do Marcelo, faz 6 meses.
Ontem a mesma garotinha linda, foi batizada.
Parabéns, Marina, pais avós e padrinhos.
Amo vocês.


Bom dia!

Com a tirinha que ganhei do Felipe.
Dá pra enxergar? Tive que diminuir.

Fadiga crônica e fibromialgia

Acredita-se que ambas estejam ligadas a uma disfunção no sistema de produção de endorfinas, substâncias que aliviam a dor. Também há indícios de que uma baixa na produção de serotonina, hormônio relacionado à sensação de bem estar, também possa facilitar o aparecimento dessas doenças.
Se quiser saber sobre fibromialgia, por quem padece do mal, e sabe MUITO, leia aqui:

26 junho 2006

De novo a Vera

Fez um "chão" para o meu modesto poetrix

Estrelas

parecem dormir
a lua não quer se mostrar
eu, sem você, sem luar.

Os rajados e P&B

Todos gatos que miam em espanhol.

25 junho 2006

Luan

Querido Luan, eu que nunca deixei de ir a um aniversário seu sequer, tive um probleminha de última hora e dessa vez... furei.
Sexta-feira, 18:30, trânsito caótico por conta de duas carretas tomadas, uma de manhã (que resultou até na suspensão do rodízio) e uma à tarde.
Outros imprevistos aconteceram e ficou impossível chegar até o Butantã.
Mas saiba que desejo à você toda a felicidade do mundo, menino bonito. Logo vou na sua casa, dar o meu abraço especial, falou?

Os louros

Sempre tive uma predileção por gatos amarelos. Nunca tive um. Uma vez, as crianças eram pequenas, apareceu um aqui em casa, tão louro que era até meio ruivão. Não podíamos ficar com eles e arrumamos uma pessoa muito querida para adotá-lo. (valeu, Nani). Demos a ele o nome de Jonas e ficou. Nani manteve o nome.
Das 70 fotos de gatos que mandei pra Vera Luz, ela, carnhosament, fez uma seleção dos amarelos e brancos aqui.
Valeu, Vera Luz.

Só queria saber porque as fotos entram menores do que postei.

É isso aí!

Versão Ana Carolina

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre

É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olharE
u não me canso de olhar
Não sei pararDe te olhar

É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

Hoje eu acordei cedo e meio mal humorada, o que não é muito comum. Não sou pollyana, mas tenho o hábito de acordar bem.
Fui meio brontolando ao sacolão. Quis comprar verduras e legumes fresquinhos e o açougue deles é muito bom. Programei fazer charutos, a pedido do Felipe. Quem resiste a pedido de filho, que passa a semana toda fora?
Fui tão bem atendida pelos rapazes do açougue (como sempre). Eles são bem humorados, simpáticos e bons profissionais.
Vi a alegria com que eles conduzem o dia, e olha que começaram a trabalhar bem mais cedo que eu.
Voltei pra casa, liguei o som e cantei. Meu sábado seria de sol e alegre. E fiz do meu sábado, um sábado feliz. E o charuto ficou uma delícia. Quem provou, sabe. Fiz rapidinho, com boa vontade e ficou muito bom.

Só cães

Vejam o labrador bebê, que lindo.
Vejam o de capinha vermelha, que bravo.
Todos esperando para o passeio.
Não sei até que ponso eles ficam felizes.
A Vera juntou alguns ( muitos) no quadrinho.

24 junho 2006

Dia de São João

17 horas, um calor de 23, 24 graus.

As "crianças" resolvem fazer vinho quente...

E soltar balão!

23 junho 2006

Quinta, 22, 10h da manhã.

-Alô? Cibele? Posso falar com sua mãe?
-Espera, vou chamar.
(...) espera...
-A Mônica (outra filha) falou que ela tá melhor, que tá tomando sol.
-Mas eu quero falar com ela.
-Mas ela tá tomando sol e não pode atender, liga mais tarde.
-Ah... tá.

E foi assim. Maria não me atendeu.
Se ela vem amanhã? Vai saber!

22 junho 2006

Copa do Mundo

Acho que vocês perceberam que eu nada comento dos jogos da copa aqui, no meu bloguinho. Mas hoje vou confessar uma coisa.
Não curto os jogos e digo o porquê. Na copa de 78, meu primeiro filho, estava internado e muito mal. Em dias de jogos do Brasil, não se achava um p... de um médico nos corredores. E ele teve crise alérgica num desses dias, e foi horrível. E além disso, na hora dos gols, as crianças da pediatria ficavam apavoradas com os fogos. Acho que tenho trauma até hoje e tenho antipatia dessas datas. Não consigo deixar de pensar nos doentes.
Tenho bronca dos patriotas que só o são em dias de jogos da Copa do Mundo.
Gosto de ver a alegria do povo, que tão sofrido, precisa se distrair de alguma forma, se iludir. Mas não entendo como pode um país parar por isso.
Bom, não quero fazer discurso. Mas eu tive vontade de colocar aqui o motivo pelo qual eu nunca me refiro aos jogos. Nem negativa, nem positivamente.
Hoje, exepcionalmente, vou assistir ao jogo na casa de uma amiga, que carinhosamente me convidou.
Orlando está em Blumenau, Bruno em BsAs, Felipe em Campinas e o Caio vai ver com a Rita lá pros lados do trabalho dela, com amigos.
Aceitei o convite da amiga. Vamos ver como será.

(para quem não sabe, meu filho morreu menos de um mês depois da copa de 78)

Bianca Maria

Gata paulista, atualmente vivendo na Bahia, "dona do Jairo e da Mirtes. Linda!

Mar baiano

Eu, às vezes, me distancio do meu mundo. Preciso vê-lo por outros ângulos.

Quem me dera!

Esqueci de contar.

Que ontem fui assistir "O código Da Vinci"
Apesar de todas as críticas negativas, a-d-o-r-ei o filme.
Tom Hanks e a "Amèlie Poulin" estão maravilhosos.
E os outros atores também.
Duas horas e meia de belas imagens.

21 junho 2006

Quando o inverno chegar...

Eu quero estar junto a ti...

chegou! Hoje as 9:27h.

Argentina x Holanda

Falei há 15 minutos com o Bruno.
Pensei que eles seriam dispensados para assistir ao jogo.
Ele disse que não. Eles colocam um telão imenso e maravilhoso e os funcionários todos assistem lá mesmo, não importa o horário. Pode ser das 10 da manhã, das 13 ou das 16. Não se vai pra casa.
Pensei: putz... será que fica estranho todos vibrando e ele ali, quietinho?
hohoho

Não tem jeito

Acho que vou morrer gorda.

Levantei de tênis, pronta pra ir caminhar, coisa que tenho feito com frequência (toc toc toc).

Ouvi o silêndio da Maria. Estranhei. Segunda-feira ela tava com dor de dente. Lembram que postei: dor de dente, sinal de gente?

Pensei: ela piorou e foi ao dentista, por isso veio trabalhar. Mas fui descendo e o silêncio continuava. Vi que tinha sinais de gente na casa. Cheguei na cozinha e disse: Maria? ouvi uma voz lá no fundo, como se tivesse morrendo...
-Tô sentada...
-Onde?
-Aqui!
-Onde, no seu banheiro?
-Nããããão (fraquinha...)
Assustada, comecei a procurar por ela, que Procurei, estava no fundo do quintal, sentada no sol, com cara de ...
Perguntei o que ela tinha, e ela respondeu que o corpo tava ruim, que não aguentava ficar de pé.
-E por que veio trabalhar?-E o dente?
-Ah... não sei, o dente tá melhor.
-Saia do sol, Maria!
Teimosa feito uma mula, levantou do banquinho e se deitou no chão do quintal.
Fiquei passada. Liguei pra casa dela e pedi pra prima vir até aqui pra ir com ela ao médico. (Maria é cheia de primos e primas. Nunca vi tanto primo na vida)
A prima disse que não sabia onde eu morava. Expliquei. Ela falou que não poderia vir até aqui, que mesmo explicando ela não sabia.
Fiz com que a teimosa entrasse e sentasse e fui buscar a tal prima.
Voltei com a brima e levei as duas no pronto socorro do hospital Heliópolis

Deixei as duas lá, voltei pra casa, tomei banho. Tarde para ir caminhar. Tinha compromissos.
Fui almoçar na casa da minha mãe, como estava combinado.
Minha mãe tinha prometido que faria algo light. Sabe o que ela fez? Bife à milanesa, macarrão à bolonhesa, ovos cozidos e salada de alface.
Ela acha que comendo um ovo e a salada, o macarrão e o bife "milaneis" ficam neutralizados, e não engordam. Cáspita. Quem aguenta? Comi demais, claro.

Saí de lá fui fazer o favor de ir ao cartório autenticar e xerocar uns documentos que o Caio precisa pra FGV.

De lá fui ao supermercado e cheguei há pouco.

Puta que pariu, o dia se foi. Lembrando que à noitinha das quartas, tenho compromisso.
Liguei pra Maria, que já tá melhor. Tá com sinusite e tomou bezetacil. Meno male. Pensei que ela estivesse grávida.
Agora vocês entendem que eu não vou morrer magra?
Vocês terão muito trabalho pra levantar meu caixão.
Cáspita, cáspita, cáspita!

20 junho 2006

Paroles

Uma das coisas que me fizeram rir feito tonta lá em Buenos Aires, foi quando descobri que vaso sanitário se chama "inodoro".
Como pode uma coisa dessas ter esse nome? Inodoro? Sem cheiro? Por favor, senhor, el inodoro se rompeó.

Dei muita risada, mas ri mais ainda quando o zelador me disse, se referindo ao Bruno:

-El adelgazó desde que llegó acá.

Eu entendi que ele tinha se desgraçado desde que chegou lá.
Demonstrei que não havia entendido e ele repetiu e fez gestos. Aí percebi que era: ele emagreceu desde que chegou aqui. Mas mesmo tendo entendido, eu acreditava que a palavra era: desgraxou, tipo, perdeu a graxa, gordura.

E me matei de rir quando o Bruno me explicou que era adelgazar, ou seja, emagrecer. Adelgazar, claro, tornar-se delgado. Será que é isso? Tem sentido!
hahaha

Sabedoria, repetindo...

Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.

As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias.

Por isso nos será impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.

A um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.

Por conseguinte, cale-se quando seu coração não está sossegado e em calma; não fale, pois seguramente deverá arrepender-se do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.

Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sinta senhor de si mesmo.

Alfonso Milagro

Cris K.?
vem cá!

Lelê, cadê você?

Não fala, não escreve, não manda email nem telegrama, não telefona.
Nem sinal de fumaça.
Eu tô aqui, Lelê!

felicidade

Sem querer usar frases prontas e já usando, a felicidade realmente é feita de pequenas coisas. Tudo depende do valor que se dá aos momentos. Ver uma menininha sorrindo com os lábios e com os olhos, ver a mesma menininha adormecer de cansaço depois de brincar sem parar, ah... isso é felicidade.

O jantar

Mini pães de queijo e patê de azeitonas pretas.
Sopa de abóbora com gorgonzola. (receita da Djó)
Salada de frutas

E a presença de Anita, uma garotinha linda, que veio alegrar minha noite de segunda-feira.

19 junho 2006

sabedoria pop

Dor de dente, sinal de gente!

A liberdade consiste em conhecer os cordéis que nos manipulam.
Spinoza

18 junho 2006

Parada do Orgulho Gay

Fomos de metrô. Superlotado, gente bonita.
Eu me diverti muito. Dancei e cantei.
Minha cidade tem a maior e mais importante parada gay do mundo.
NY? Nem pensar. Em 2000 eu participei da parada gay de lá. Por que não na Paulista? Demorei!
Esperei 9 anos para descobrir que é maravilhoso estar lá.
Eu tenho orgulho em ter participado. Uma festa bonita, colorida, calma.
Nada de preconceitos, ninguém com olhar crítico, nenhum comentário maldoso.
Só alegria.
Todos por amor. Gays, lésbicas e simpatizantes.
Velhos, crianças, jovens.

Eu e os Ursos de Campinas, muito simpáticos.


Djó e alguns rapazes. Legal isso, todos posavam para as fotos na boa.

Caio e Mamãe

Já vi festa tão colorida quanto.

Mas nunca vi uma festa tão tranquila.
Todos estavam ali por amor.
GLS mesmo.
Tchara Drag
Simpaticíssima, me deu seu cartão.
Trabalha com telegramas animados, recepções, festas temáticas, palestras motivacionais lúdicas, etc: tchakaohara@yahoo.com.br


Djó e Felipe. Um amor de casal, um amor de companhia.

Dia de muito amor

Cada corpão...

Caio, Felipe e eu, mãe coruja.


Caio e eu, na farra.

17 junho 2006

Combinado

Vou me encontrar com o Felipe e a Djó, na Santa Cruz do metrô.
Lá na paulista, temos encontro com o Caio e a Rita.
Vamos na parada do orgulho gay.
Na volta venho contar.

Gatos, meus fofos.

Eu disse que tinha feito muitas fotos de gatos em Buenos Aires. Fiz. Muitas. Mas MUITAS mesmo.
A minha amiga Vera Luz fez uma edição deles, para não sobrecarregar o bloguinho.
Esse em particular é a cara do meu Leozinho e bonzinho igual.
Eu o flagrei subindo na árvore, no cemitério da Recoleta, vejam que lindo!



Bussunda

Casseta e planeta nunca mais será o mesmo sem ele.

Ebony and Ivory

"Ebony and ivory live together in perfect harmony
Side by side on my piano keyboard,
Oh Lord, why don't we?"

Tradução quase literal de Pascoale Cipro Neto: (folha de 15/06)

"Ebano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no teclado do meu piano
ó Senhor, por que nós não?"

Ebony and Ivory é o nome de uma antológica canção de Sir Paul McCartney, gravada por ele em dueto com Stevie Wonder.

16 junho 2006

Carmina Burana

A Maria Catarina do Life is a long song, disse que na foto que estou na Galerias Pacífico, parece que estou de sombrinha.
Não é que é mesm???

Nem todos que tentaram conseguiram...

Eu tentei.
Não consegui.
Mas tentei.
viu?

Quem fala o que quer...

Diálogo entre mim e uma amiga, agorinha:

-Você vai na parada gay?

-Vou.

-E se você aparecer na TV? Você não tem vergonha?

-Vergonha eu teria se fosse filmada na marcha para Jesus!

Felinos, os mais lindos!

Atrasada

Marina W diz que eles usam roupa de arlequim.
Já José Simão, o macaco, diz que eles jogaram contra o Brasil, vestidos de "purina".
Mas que o uniforme dos croatas é estranho, isso é.
Sou mais o Macaco Simão

15 junho 2006

Paulista

A avenida Paulista sendo preparada para a parada do orgulho Gay de sábado.
Esse ano eu vou!

Que lua! Que luar!

14 junho 2006

Quarta-feira com gosto de sexta.

Fui encontrar com amigos no Outback do Shopping Eldorado.
Quarta com cara de sexta e congestionamento de sexta.
Nossa, mamãe... quanto carro.
Lugar bom, gente bonita, comida boa.

Não falei?

Meus dois fofos chegaram aqui em casa as 11 horas, com o pão de Santo Antonio.
Fiz um almocinho gostoso e ficamos por aqui.
Por volta de 13:30, levei-os para casa.
Eu me admiro como em São Caetano do Sul, cidade colada em São Paulo, ainda se cultiva hábitos tão de interior.
Me admiro e me encanto. Eles compram verduras, frutas e ovos de um "verdureiro" tipo mileano mesmo. A kombi caindo aos pedaços e o senhorzinho lá, firmão. Até moda de viola ele e meu pai cantam. Muito fofos. Comprei caquis lindos.

Parabéns

Para a Liriri, cuja promoção saiu no diário oficial (uauauauaua)
Para o Caio, meu engenheiro mirim que passou na F.G.V.
Para o Bruno, por ter feito 3 meses de Argentina. (faltam 3, força!)

O feriado

Sobre o 25 de maio em Buenos Aires, o dia foi longo, cheio de histórias pra contar. Mas o blogger pra variar, está em um dia que nada entra. É preciso esperar a boa vontade dele, e os posts vão ficando picadinhos.
Eu tinha pensado em parar de postar as coisas que deixei para trás, mas atendendo a pedidos (2) vou postar, sim.
hehehe.
Tem horas que é uma beleza, as fotos entram feito manteiga no pão.
Outras, não.
Ah, como estou besteirenta hoje.
Cruzes!

13 junho 2006

25 de Mayo, dia da Pátria - Zoo

Saímos do Jardim Botânico e praticamente estávamos no zoológico.
Completo e bem cuidado o zoo. Parece que o de São Paulo foi melhor. Hoje o deles está bem mais organizado.
Capivaras andam soltas pelo parque, feito enormes ratos, comendo e pedindo comida a todos. Como comem esses roedores.
Amei o canguru albino, o macaco Pancho, velhinho, velhinho..., as lhamas, vicunhas e alpacas,(nunca saberei a diferença, por mais que meu amigo chileno explique), camelos , girafas e pumas.
O Rei

O que mais me encantou:
O urso branco de 29 anos
Parece um bebezinho
que carinha inocente...
Precisava ver ele se "esponjando" depois da barriguinha cheia.


Dia divertido

25 de Mayo, dia da Pátria - JB

No dia da pátria, deixamos por conta do Bruno a programação . Seria um dia "light" pois no final de semana faríamos o mais "turistável".
Levantamos, nos vestimos e fomos "desayunar" muito perto do apartamento do Bruno, já em outro café. Muito gostoso. Tomamos o cortado com medias lunas. Foto do café da manhã, claro.


Bruno escolheu irmos ao Jardim botânico e ao Zoo. Fomos de metrô para conhecermos. Ele nos mostrou depois a diferença gritante que há entre as linhas. Mais e menos modernas, mais e menos velhas, mais e menos pichadas. Descemos na Estação Plaza Itália, caminhamos pouco e chegamos ao Jardim Botânico.

Muito agradável o Jardim Botânico. Destaque aos gatos que lá vivem. Coincidentemente, uma das notícias do Clarim desse dia, era sobre os gatos do Jardim Botânico, a castração. Eles são um número muito grande e quando faz frio, parece que existem pessoas que quebram as estufas para que eles se abriguem. Por isso estavam estudando a castração, para diminuir a população felina.
Claro, fotografei todos os gatos que pude. Impossível seria colocá-los todos aqui. Escolhi alguns e diminui muito o tamanho das fotos, para não pesar. Vejam esse pretinho.

E esse loiro?

Orlando e Bruno no Jardim Botânico


Gatitos ao sol


Eu, fazendo graça, no que as meninas do "Petit" chamam de "fotos à la Marieta"

Passeio dos labradores

Na Santa Fé.
Saiam aos baldes dessa porta aí.
Parece que todos os cães moram nesse prédio, hehe.

A presilha

Que comprei para a Cris K, e que veio com defeito.
:o(
Estou preparando postão, hehe

Cardiologista em dia de estréia do Brasil sil sil

Tínhamos (O. e eu) cardiologista marcado há mais de dois meses, para hoje, as 16 horas.
A secretária me ligou as 14:30, dizendo que muita gente tinha desmarcado de última hora, em função do jogo e se quiséssemos, poderíamos ir mais cedo. Aceitamos, claro.
Saímos de casa as 14:50. Chegamos na Alameda Santos as 16:05. E olhe que estou a menos de 8km do local.
Gente por todos os lados, em todas as direções. Motoristas irritados e pedestres apressados. Gente pintada e vestida de verde e amarelo, a pé, de moto, bike e de tudo quanto era jeito. Bares, botecos, cafés, todos meio cheios.
Vendedores, malabaristas, flanelinhas nos faróis? Nada. Ninguém.
Na Alameda Santos, pasmem, locais para estacionar à vontade. Zona azul liberada.
Enquanto passávamos por consulta, as ruas foram se esvaziando. (o médico, uma simpatia)
Terminado o primeiro tempo, estávamos no elevador (1x0), e a rua já estava deserta. Totalmente deserta. Nada de carros e um ou outro pedestre aqui ou ali.
Chegamos em casa em pouco mais de dez minutos.
Silencio... e os gatos assustadinhos. Mas tanto carinho com nossa chegada, que dá até uma alegria aqui dentro, ó!

Dia de Santo Antonio

Aposto que amanhã pela manhã, meus pais aparecem aqui em casa para me trazer o pãozinho de Santo Antonio, bento.
Ah, eu adoro essas tradições.
Desde que me entendo por gente, minha mãe nos dá um pedacinho do pão para comer, e coloca um pedaço maior dentro do pote de arroz e de açúcar.
Acho lindo isso.
Dessa vez, eles trarão o pedacinho do Bruno bem embrulhadinho, para guardarmos para a volta. Ou então, sabe-se lá, pedirão para a Liriri levar pra ele. Ela vai pra lá quinta-feira.
:o))

O amor está no ar.

Hoje (e sempre) é dia de amar.
Saí de casa por volta de 18:30. O trânsito estava uma loucura.
Fui buscar o carro do Caio que estava no mecânico.
Vi um homem bem vestido de paletó e gravata, entrando em um belo carro, com um lindo buquê de rosas na mão.
Mais tarde, passando praticamente dentro da favela do Heliópolis (120.000 habitantes) vi um outro homem, simplesmente vestido, a pé, com um lindo buquê de rosas na mão.
Na mansão ou no barraco, o amor está no ar.
Viva o amor!

12 junho 2006

Para Lenir e Marcia

Para Lenir, por ontem.
Feliz aniversário!
Para a Márcia Mix,
pela sensibilidade!

dia dos namorados

Para quem tem e para quem não tem. Pois todos somos enamorados.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

Na quarta-feira, Bruno saiu cedinho para o trabalho. Dormi mais um pouquinho e depois saí com o Orlando para os passeios básicos, aqueles de primeiro dia.
Fomos tomar café da manhã no 1234, que fica na Santa Fé e que é um charme. Lá dei muita risada, o garçon, cara de pau, me fez um elogio, e o Seu Orlando achou-o atrevido. Mas eu ganhei o dia, pois adorei ver a carinha do Orlando. hehe



Depois fomos caminhando até a Rua Florida, como não poderia deixar de ser. Entramos nas Galerias Pacífico, óbvio.



Almoçamos na Lavalle, uma parrilhada. Ah, como eu sou teimosa. Eu sabia que se tratava de alguns pedaços nobres e alguns pedados de "hachuras" que são os miúdos do boi, mas não me lembrava ser tanto. Orlando abominou, mas eu me deliciei com a morcilla. Rinõnes não comi, tampouco chincholines. (rins e tripas) Mas a costela e o vazio estavam bons. O mini bife de chouriço também. Mas parrilhada, não mais.


Depois do almoço, encontramos na Lavalle uma lojinha que tinha as camisetas que o Caio e a Rita nos pediram. Enquanto escolhíamos as estampas, fomos vendo umas coisinhas estranhas. Orlando me deu uma olhada, e aí é que eu fui me tocar. Estávamos num sex shop. Haha. Claro que tirei a foto. As remeiras que queríamos eram tão somente inocentes estampas dos Simpsons, mais precisamente do Homer, que lá é Homero.


Em casa, descobrimos que passa na TV local "Señora del destino" e na Globo internacional, à tarde, Porto dos Milagres. Aliás a Globo internacional é uma coisa. Só os jornais locais (?) são os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Em horário real, só o Jornal Nacional.


À noitinha o Bruno chegou, com docinhos e a bandeira da Argentina. Me explico: no dia seguinte seria o dia da Pátria, então se comemora. No almoço tiveram comidas típicas e ganharam a bandeira.No feriado do dia da pátria, metrôs são liberados, não custam. Mas isso é um outro dia e eu conto outra hora.

Eles sao patriotas. Mas são sempre patriotas, não como nós, que somos patriotas na copa do mundo.

:o(