31 março 2009

Da Folha de São Paulo de domingo, 29

DANUZA LEÃO
A descoberta

QUANDO A gente tem dez anos, tudo o que quer na vida é ser a primeira da classe. Com 12, as prioridades já são outras; toma-se conhecimento de que existe outro sexo no mundo, e a partir daí, é só nisso que se pensa: nos meninos. Os estudos vão pro brejo, a vaidade se instala como prioridade máxima e até lenços amassados se põe dentro da combinação para dar a impressão de que os seios já existem.
Os namoros são muitos, as paixões chegam e vão embora com uma rapidez fulminante, e nada é mais importante na vida do que a festinha de sábado. Quando não tinha festa, improvisava-se um arrasta-pé: era só enrolar o tapete, botar um LP na vitrola e baixar um pouquinho a luz da sala. As meninas traziam, cada uma, um prato de salgadinhos, os garotos, os refrigerantes -e muito disfarçadamente, uma garrafa de rum. E dançar de rosto colado era quase como usar um anel de noivado. O tempo passava e chegava a hora de arranjar um namoro sério, tipo para casar. Havia o noivado, com festa, o casamento, com uma festança, os filhos chegavam e era a hora de melhorar de vida. Ter um carro, casa própria, poder fazer uma viagem de vez em quando, ver os filhos crescendo, dando-se bem na escola e, com sorte, entrando na faculdade.
Um dia os filhos casam, o casal fica só e essa é a hora propícia para uma separação, sobretudo se os dois ainda forem jovens; razoavelmente jovens. Geralmente quem quer a separação é ela, para poder viver a vida de que tanto ouviu falar, de romances e aventuras, e que nunca viveu. Separam-se e ela só pensa em uma coisa: encontrar um grande amor. O tempo passa, sem que apareça nem um grande amor nem um pequeno. Para avó ela não tem vocação, ficar sem fazer nada não dá, aí resolve trabalhar; as coisas dão certo, o dinheiro entra, cessam as preocupações com o futuro e a vida, aparentemente, vai bem.
Até que um dia sente uma dorzinha na coluna, vai a um médico e confessa que não vai a nenhum há anos. Médicos não perdoam: foi pedido logo um check-up completo. Só ela sabe o que foi marcar os exames: cada um era em um lugar, para um tinha que ficar em jejum oito horas antes do exame, para outro tinha que tomar seis copos de água 15 minutos antes de entrar na máquina, e todos, absolutamente todos os médicos de todos os exames perguntando sobre suas doenças passadas, das quais ela não se lembrava, que medicamentos tomava agora, e como cada dia era um, a resposta ficava difícil. Mas um dia terminou a via-crúcis, só que ela tinha que ir pessoalmente apanhar os resultados.
Acordou achando aquele o pior programa do mundo, mas tinha que ir. E pela primeira vez pensou que, com tantos exames, poderia ter alguma coisa grave. Morreu de medo, mas não havia nada a fazer. Pegou todos aqueles envelopes e radiografias, abriu e começou a ler, mas não entendeu nada. Só um médico seria capaz disso. A única coisa que percebeu, muito claramente, foi que, mais que viagens, dinheiro, amor, felicidade, a coisa mais importante do mundo é ter saúde. E, a partir desse dia, começou a ver o mundo de outra maneira; nem melhor, nem pior, mas bem diferente.
danuza.leao@uol.com.br

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29 março 2009

Mãe II

Aniversários de Março, V

No dia do sepultamento da mãe da minha amiga, comemoramos o aniversário da minha mãe. Assim é a vida.* Foi uma comemoração simples, do jeitinho que é a Dona Linda.
Na foto, meu pai, um apaixonado, na hora do parabéns. Beijou a aniversariante sem medo e sem vergonha de ser feliz.
Essa sempre foi uma das qualidades que mais admirei no "seu" Mário: ele jamais se envergonha de dizer que ama. Com meus pais aprendi que uma crítica deve ser pensada antes de feita, mas que um elogio, se faz logo, enquanto se tem tempo.
Aproveitando a lição, digo mais uma vez, aqui, em público:
-Mãe e Pai, amo vocês. Vocês são minha alegria.

FELIZ ANIVERSÁRIO, MÃE! AMO VOCÊ MUITO, MUITO.

*Conversando com a Vera, ela me disse: "Comemore, sim, Li. Comemore mesmo. Comemore enquanto pode.

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28 março 2009

Mãe

Hoje fui ao velório da mãe da minha querida amiga Vera Vilela.
Falo com absoluta certeza que Vera é uma pessoa que entrou em minha vida para ficar. Temos afeto de irmãs, nos entendemos e respeitamos.
Lamento amiga, pela perda da dona Nilza. Embora me faltassem palavras, acredito ter transmitido todo o meu sentimento no abraço que trocamos naquela hora tão difícil e dolorida.

Fui portadora da notícia aos nossos e-groups e listas. Você recebeu palavras maravilhosas dos nossos amigos, que lerá quando voltar ao seu lar.*
Por hora, deixo aqui, as palavras do Beto Carmo, nosso amigo de nuvens, um texto suave que me tocou. Certamente você também vai gostar.

Com sua licença, Beto.:

Quando nossos velhinhos queridos voltam pro mundo espiritual a gente sente um vazio.
A gente tem que agradecer muito poder ter chegado à idade madura tendo a presença deles.
Eles terminaram suas tarefas e foram descansar um pouco antes de voltar ao nosso mundo e formar nova vida.
Assim como nós, um dia, vamos voltar pra lá e ficar preocupados se nossos filhos vão sofrer, devemos entender o ciclo da vida e lembrá-los com flores que podemos plantar ou pôr em vasinhos para recordar a presença deles. Sentir saudades gostosas deles, que serão como gotas de orvalho a refrescá-los.
Pais que aqui deixam filhos e filhas de boa vontade voltam felizes ao mundo espiritual, com missão cumprida.
No decorrer das vidas vamos reencontrá-los em laços familiares.
A dor da partida aos poucos é substituída pela compreensão maior da vida. Eles estão sempre ao nosso lado, atentos às nossas necessidades aqui na Terra. Ficam alegres com nossas lembranças e estão sempre prontos para nos inspirar boas idéias e paciência.
Um beijo com todo carinho.
Beto

*Vera mora em Bauru, e seus bichinhos estão sentindo demais sua falta. Embora Sá cuide muito bem deles, eles sentem saudades. Vera está dando apoio ao pai e se Deus quiser, logo volta pra casa.

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26 março 2009

Frida vendo TV


E prestando atenção. O assunto? Sexo, claro... com a Penélope Novas, da MTV.
=^¨^=

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Diminutivo

Agora não "me"posso mais falar no diminutivo que você já "me" vem com aquela boca de Clodovil. Arebaba! Sai do meu pé, jacaré. Eu faço jantarzinho quando eu quiser e lavo a loucinha "se" eu quiser. Faço também almocinho e vou ao shopinho comprar sandalhinha, tá? E pago com dinheirinho ou cartãozinho, depois pego meu carrinho e venho pra casa correndinho.
Tá bom pra você?

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dia - a - dia

-Não me olhe com esses olhos de sogra.

-Não me faça essa boca de Clodovil!


Florindo pela segunda vez (com direito a ver a Clarinha atrás, no computador). Essa planta deu 7 flores em outubro de 2008 e agora, fevereiro de 2008, mais 5 flores lindas. Sortuda, eu, né?

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Ser saudável dá muito trabalho.


Eu achei estranho o título do post, mas é isso mesmo. Ser saudável dá trabalho. Fazer comida saudável dá trabalho, a preparação tem todo um ritual. Agora, engana-se quem diz que não é gostoso. É gostoso, sim. (bem, quer dizer, com boa vontade a gente acha gostoso).
Bem, desde que voltei do Spa, eu tenho me esforçado muito. Voltei com tudo para a fisioterapia. E a acupuntura, agora com um diagnóstico mais preciso, ficou mais fácil de tratar. Tenho feito após a sessão de acupuntura, cromoterapia. Ou seja: estou bem na fita, né? Ou vai, ou racha.
Eu acho que vai. Mas enche o saco, viu? (a doutora tem usado em mim um negocinho roliço que eu já perguntei o nome e ela fala mas eu não entendo. Acho que é mandril. Dói pra caramba, mas ó... ela acha o ponto. Até dá choque quando ela encontra o pontinho xis.
Todas as terças e quintas, acupuntura as 10:30horas e todos os dias fisioterapia as 13:30.
Mas eu chego lá, ô se chego. Não quero operar, então vou fazer tudo o que for possível e de boa vontade.
Falou, Djan?
É isso aê. Devagar e sempre, se bem que estou num ritmo de "depressa e sempre".

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Aniversário de Março IV

24 de março de 2009.
Jane e eu no aniversário dela no Angélica's Grill, no bairro de Higienópolis (meu primeiro almoço com os Anjos de Prata foi lá, em 2000).
Foi uma alegria participar da comemoração do seu aniversário, amiga querida. Além de rirmos muito, você é uma excelente "contadora de histórias". Valeu! Parabéns!

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25 março 2009

Música, maestro!

Coment da Lenir, minha queriducha amiga de Santos: *

Mary querida....tem 2 musicas tocando aqui no seu blog....:)))Bjsssssssssss

Eu ouço, querida... eu ouço. Achei que estivesse "endoidando" e ninguém comentava nada, pensei: acho que estou ouvindo coisas, como "quelos" da novela das 8, hihihi. E agora? Já não tô mais aguentado a Edith Piaff (que Deus a tenha, eu amo, mas cansei) e agora me vem esse outro cantar em cima? Preciso de ajuda pra mexer, eu não sei.
Valeu, bella, saudades.... vou tentar consertar e aproveitar pra trocar a música.
Beijíssimos. Tô lá no Espelho Seu

*saudades, saudades, saudades...

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23 março 2009

should i stay or should i go

Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Vera Luz

Quero que saiba que estamos torcendo muito pelo melhor para a sua mãezinha. Dói o fato de saber que você está em São Paulo e não podemos nos ver, tamanha é a sua correria entre hospital e cuidados com seu pai e seu irmão.
Mas tudo passa, amiga/ermã. E vai passar. Estamos todos daqui de casa torcendo pra dona Nilza, nossa querida e inesquecível vovó papa. Que ela não sofra. E que você tenha muita força.
Amo você, viu?

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Novo hóspede






Este é o Antonio Carlos, que há 3 dias vem frequentando nossos muros e nossas janelas. Está cada dia mais cara de pau, e se "aprochegando" mais. Ele vem e conversa, conversa, conversa, Se deixa tocar, é manso e fala demais. Todo preto, bigodes brancos e o peito branquinho feito nuvem de algodão. Limpo, sacudo, grande e forte. Deve ter casa. Mas quando aqui chega come e come muito. Eu escolhi o nome dele. Era pra chamar Obama, mas é um nome muito de moda, não acham? Antonio Carlos lhe cai muito bem.
Estamos encantados com ele.





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Histórias urbanas

A Cema falou no telefone com a irmã dela (Maria) por mais de 20 minutos, pensando que estava falando comigo.
Transcrevo abaixo um trecho da conversa:
-Oi. Você não me liga mais, Cema.
-Ah, não dá quase tempo. Com essa história do R. trabalhar em casa, ele usa o telefone e o computador o tempo todo. Mas te mandei emails, você recebeu?
-Não. Não recebi.
-Escuta... você melhorou do ouvido?
-Sim. Tá melhor. Dói um pouco ainda, mas tá melhor.
-E suas dores?
-Ah... essas continuam firmes e fortes. Dói muito, Cema.
-Pôxa... que chato...
-Espera um pouco, Cema...
E a voz do outro lado fala alto e bom som:
-Marjorie! Apaga o fogo!
E a Cema pensou: "Marjorie? fogo? Meu Deus... eu não tô falando com a Mary... eu tô falando com a Maria, minha irmã... e se ela não falasse o nome da filha, provavelmente eu falaria ainda um bom tempo sem perceber.

Pois é. Eu tive um problema com ouvido semana passada. A irmã dela deve ter tido também. E dores, quem não tem? Só sei que essa história rendeu.

Aniversário de Março III

Dia 20 foi aniversário do Reginaldo* (ele é tão bão pra mim...) e a Cema fez o bolo hoje. Teve um churras e eu fui por volta das 16 horas, e ainda rolava o almoço. Tudo muito bom, mas minha dieta permitiu que eu comesse apenas carninha e salada de couve. Hum... delicious.
Fui pronta pra tirar muitas fotos da Letícia, pois ela tá linda e cortou os cabelinhos, mas a danadinha dormiu a tarde toda e só apareceu na hora dos parabéns, e eu já ia embora. Mas posto aqui algumas farrinhas básicas da festinha.
(fizemos montinho, mas as fotos ficaram péssimas...).
FELIZ ANIVERSÁRIO, REGINALLLLLDO!!!!!!!


Cema e eu, fazendo a clássica pose de todos os anos. Pena que ela está de vestido, neam? (nem dá pra medir direito as bundas quase gêmeas)**
Olha que danada, olhando...

Rê apagando as velinhas com a Letícia e o Lucas

Minha afilhada Gabi e eu. Amo.

Letícia gostosíssima, vontade de morder.

*Reginallllldo também dormiu a tarde toda, por isso pouco apareceu nas fotos.
**Reparem na Cema vestida de mulherzinha, com colar de pérolas e tudo.


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22 março 2009

agora... que tinha muito ricachóne, isso lá tinha...

Não é pérola de político.

Mas é uma história.
Pois eu estava voltando do meu alongamento, fui tomar meu lanche da tarde.
Peguei minha meia fatia de pão, meu patezinho de frango, meu café super quentinho (acreditem, sinto saudades da pouca comida, do chá de gengibre e do chá de abacaxi, que tinha a toda hora e em todos os lugares) e sentei-me na confortável cadeira da casa-sede. Tinha lá a Folha de São Paulo e eu comecei ler a Ilustrada. Quem sentou-se ao meu lado? O político. Pediu licença, todo educado, e pegou outra parte do jornal. Ambos calados, lemos nosso jornalzinho. (acho que ele lia economia, não sei.... ah que vontade de rir...)
Eis que bate um vento e a minha parte do jornal voa, se espalhando toda. Eu já estava me levantando para recolher quando ele disse:
-Não faça isso. Sente-se, por favor.
Oh.... um gentleman, pensei eu - ele vai recolher pra mim.
Sabe o que ele fez?
Estalou os dedos e bradou em alto e bom som:
-Faxineira! Recolha!
Precisam ver a empáfia do sujeito. Achei horrível. O que custava ele pegar 3 ou 4 folhas? a senhora da limpeza já estava longe. Mas humildemente voltou e o político (vamos chamá-lo assim) sequer agradeceu. Eu vi e ninguém me contou.

21 março 2009

Coment que virou post

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Pérolas do Spa":

Conta mais, conta vá! Fale mais de mulé de politico que vai no SPA, com nosso dinheiro de impostos. Conta mais!Tinha mais algum politico, mulé de politico, parente de político, que só dizem merda e gastam o dinheiro dos que carregam este país nas costas? Postado por Anônimo no blog Parla, Marieta! em 21/3/09 18:57

Resposta:
"Para minha alegria só havia no Spa** UMA mulé de político e UM político, os demais eram NORMAIS.
Portanto, como todos fugíamos da mulé do político e do político, tenho poucas pérolas para contar do casal.
Alguns anônimos eu já identifico pelo jeitinho de escrever, mas você, fiquei em dúvida. Obrigada pela visita e volte sempre.

**no spa tinha de tudo: cantor, dançarino, dona de casa, juiz, advogado, médico (fiquei amiga de dois), empresário, publicitário e muito, mas MUUUITO mesmo funcionário público. Eu diria que de 10, 6 eram funcionários públicos. Nada contra nem a favor, apenas uma constatação.

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Aniversário de Março II

Dia 19 de março, dia de São José, padroeiro da família, foi aniversário da gravidíssima Bianca, filha da minha amiga CorDeRosa.
Seu maridinho, o Denis, fez uma festa surpresa e nos convidou. Foi um sufoco ficarmos todos quietinhos antes da aniversariante descer. Mas quando ela chegou, foi um auê total. Tenho poucas fotos, estou esperando fotos de outros para completar. Por hora, vejam de delícia de festinha:

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Aniversário de Março

Ela, a minha amiga Cris K. fez aniversário dia 9 de março. Se eu lembrei? Claro que sim. Mas estava lá em Sorocaba e só mandei torpedinho.
Hoje, vai o gato da sorte ou da felicidade, que ela mesma mandou pra mim. "adouro".
Parabéns, Cris K.



20 março 2009

Essa aconteceu mesmo

E saiu até no jornal.
Dizem que um ricachón foi expulso do spa por indisciplina. Ao sair de lá, alugou um helicóptero e despejou sobre toda a extensão do spa muitos quilos de sonho de valsa.
Dizem que essa não é uma lenda urbana e sim um fato verídico.

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Dia da mulher

Existe muita lenda urbana em torno dos spas. Nunca se assou pato na sauna, nunca se fritou ovo de pato no ferro de passar, nunca se escondeu leite condensado em tudos de creme dental e nem em embalagens de desodorante. Mas uma coisa eu digo: no dia da mulher, ganhamos uma rosa. E deu muita vontade de mergulhá-la no shoyo e comer. Ah... isso deu.





Isso não acontece, o que vocês estão vendo é ilusão de ótica.




*pela módica quantia de mil real por quilo, comer chocolate pra que, meu rei?

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Os peitos da Paola Oliveira.

Comentário de uma queriducha, ainda lá no spa (com forte sotaque maranhense:)

-Ave Maria! Paola é linda, mas tem um peito muito feio.
-Como assim? Peito feio? Caído?
-Não! Metade do peito é bico!

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Pérola bonitinha

-Vamos, minhas carpas!
Assim dizia o professor. Um dia perguntei o porquê dele nos chamar de carpas e ele respondeu finamente que era porque nós éramos todos coloridos dentro da piscina, quando estávamos trabalhando com os pesinhos e os "macarrões", ou aquatubies.
Engoli. Mas não acreditei muito.
Lo que passa es que quando o rapaz do lanche vem pra piscina as 10:30 com a "colação" que é pura e simplesmente uma mini gelatina para cada pessoa, todos saem do centro da piscina e vão para a borda, até o garçon. Fica todo mundo no mesmo cantinho, estendendo os braços. Nesse dia eu estava fora da piscina e pude ver de cima. Pareciam mesmo as carpas esperando comida. E achei muita graça.
E falei pro professor que eu tinha entendido a mensagem. Ele riu e ele assentiu. Hahaha.*

*Ah, vai... essa foi engraçadinha...

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Outra pérola

Não é perseguição, mas foi da mesma senhora. Todos de certa forma, fugiam dela. Ela falava demais e falava muita, mas muita merda.
Uma manhã, estávamos (talvez umas 8, 9 pessoas) no centro médico, cada uma esperando por uma coisa, sei lá. Alguns só para pesar.
Ela, a distinta espirrou. Silêncio total.
E ela:
-Saúde, amém. Perto de mim não tem ninguém.*

*meninas, eu prometi que iria contar e estou contando, mas não tem muita graça escrever, né? e no dia foi demais de engraçado.

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Pérolas do Spa

Eu ia parar de falar do Spa, afinal de contas, já tem muito assunto se acumulando. Aniversários, amigos, saídas, novidades.
Mas tenho que falar de algumas das pérolas que ouvi por lá. Tudo era motivo de riso, mas francamente, ouvi algumas coisas de doer os tímpanos. A propósito, voltei de lá com uma bela de uma infecção no ouvido esquerdo. Precisei fazer "lavagem" (que nome feio) e tomar antibiótico. Mas vamos lá.

Estávamos sentados no salão de chá (ou de jogos, ou de fofocas, ou de troca de receitas, como queiram) e falávamos de baralho.
Foi quando eu disse da minha ignorância até recentemente sobre saber o que era "estar vu". Faz pouco tempo que eu vim a saber que "estar no vu" é estar vulnerável. E uma doidinha que lá convivia conosco (mulher de político, super aloprada) falou: (sotaque do Norte, bem acentuado, acentuadíssimo).
-Vulnerável, mulé. Como na maçonaria. Vulnerável Mestre.
Todos, discretíssimos, ficaram quietos.
Mas eu não aguentei e explodi numa gargalhada. Gente, não deu pra disfarçar. Vulnerável Mestre? Arebaba! E todos acabaram rindo também, e ela começou então a fazer uma explanação sobre a maçonaria.
Enfim... o assunto rendeu. Nunca vi tanta besteira junto por centímetro cúbico. Ela só falou merda.

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18 março 2009

Amigos

Bom, mostro alguns amigos e paro por aqui de falar do spa. Já falei demais. Embora não tenha contado sobre a sauna, a ducha escocesa, as massagens, as aulas de dança, as digamos assim, reuniões sociais como campeonato de tênis, voley, ping pong, tranca, caraokê, cinema, as festas, as caminhadas externas (num belo parque de Sorocaba) e tantas outras coisas que me recuso a pegar meu diário e escrever, caso contrário, ficaria aqui mais uns bons 7, 8 dias, de tanto que se tem pra falar.

Saudade da Concheta e de todos que conheci lá. Um volto. Um dia eu volto. Foram 12 dias maravilhosos de férias. É um lugar onde você consegue pensar quase que unicamente em si mesmo. E isso é maravilhoso!


Ana Lúcia chegou com Flavia e Patricia, já bem próximo da minha partida. Isso não impediu que nos aproximássemos e nos gostássemos.

Professor Ailton, queridíssimo. Gabiru.


Mel, professora.


Guilherme, da dupla Guilherme e Santiago. Eu nunca tinha ouvido falar, e o adorei. A namorada uma graça, uma menina linda, charmosa e... magra! (ele magro também, humpf!



Olha quanta gente feia frequenta o spa: Karol, Noele, Nayana...


Karolzinha e André, meus primeiros contatos queridos (depois da Cidinha Concheta, que foi embora dias após minha chegada)



O trio quase inseparável (pelo menos nas refeições e nas hidros) Karol, eu e Nayana.

Comidinhas

Deliciosa, embora pouquíssima. Assim era a comida de lá. Bem feitinha, saborosa... ah, que vontade que dá.
hehehe

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Alô Curitiba, alô São Luiz do Maranhão!

Alô Nayana, alô Karol!

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17 março 2009

Pertinente: da série: scraps fofinhos que recebo.

Ana:Pra mim foi dentro do esperado, ao todo emagreci 4 kg, a Patrícia emagreceu 5 kg e a Flávia quase 6 kg, acredita? Estou adorando os posts sobre o SPA. Fique tranquila que amanhã nos falamos pelo MSN. O que não faltou foi coisa acontecendo depois que você foi embora. Aquilo lá é pior que Big Brother...rs...Vou pegar o e-mail das meninas e depois eu te passo.Beijos mil. Boa noite.

*a curiosidade matou o guarda, hehehe. Que tanto será que aconteceu? Amanhã ela vai ter que me contar, ai, que delícia.

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Um bom lugar...

Pra ler um livro.

Charme*

Adoro esta foto. Modéstia às favas, tá o maior charme, né? Eu, meus chapéus e meus trapos.



Já estas duas no ofurô(r) nem tanto.


Se eu soubesse que seria possível ser fotografada no ofurô, juro que teria me preparado, iria mais bonitinha, passaria um lápis nos olhos, um brilho na boca. Mas como eu ia adivinhar que era possível?

:o)








16 março 2009

Feijoada

Quem falou que no spa não tem feijoada? Tem sim senhor! E é deliciosa. Minúscula, porém deliciosa. O prato parece grande, e é. Mas a quantidade é mínima. A couve não faz parte do prato. Eu só "ganhei" a couve, porque troquei minha sobremesa por ela. Você pode optar por não querer a sobremesa e todos os dias, em todas as refeições "ganhar" um refogado ou uma saladinha.
É uma troca justa.
Depois quero falar das lendas urbanas de que nos spas há tráfico de balas, bombons e comidinhas. Mentira! É quase impossível. E cá pra nós... quem faz esse tipo de coisa, não valoriza o que está fazendo lá. Enganar quem? a si mesmo? No, no, no...como diria Veratustra, né Verinha?

Hidro ginástica

Chegando para a aula de hidro power. O da foto é o "tio" Gabirú, também conhecido como Ailton. Três aulas de hidro por dia: duas power e uma light. Eu fazia as três, todos os dias.
Eu me preparando para tirar a roupa e me enfiar debaixo do chuveiro gelado, obrigatório antes das aulas.
:o)


Aula com pesinho, ideal para o "tchauzinho"


eu

As carpas coloridas do "tio"

Força na peruca! Vamos, Mariazinha. Aqui, na primeira carteira!

hidro light, caminhando na água.*


*tio, faz o M da alegria?
*tio, faz coelhinho?

O "Buraco"

No final do "caminho das águas" tem a piscina de pedras, com jatos de água e pedras arredondadas ao fundo. Uma delícia. Como fui proibida de caminhar no "caminho" (eu só posso caminhar com a água acima da cintura, para não forçar a coluna) eu ia devagarinho até a piscina das pedras e ficava lá massageando os pés e o corpo nos fortes jatos d'água. Fazia isso sempre no fim da tarde, depois de alguma atividade, e relaxava. Depois disso, só uma boa ducha escocesa, um roupão branco e cheiroso e voltar pra "casa" e me preparar para o jantar. A vida lá era boa demais.




Frases que eu ouvia todos os dias:

-Bom dia! São sete e dez!
-Vamos, minhas carpas!
-Força! Pensa no braço do "tchauzinho".


Assim que eu cheguei, passei pelo clínico geral. Depois de muuuitos exames:
-Maria Olinda, seu objetivo é perder peso ou desestressar?
-Os dois, mas principalmente perder peso.
-Ótimo. Sua dieta será de 300 calorias.
-300?
-Sim... divididas em 6 refeições diárias: café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia.
-Meu Deus, doutor! Eu nunca ingeri apenas 300 calorias NA VIDA. Até quando mamei pela primeira vez, já ingeri mais do que isso.
E ele riu. E eu ri.
E eu descobri que é possível, sim, ingerir 300 calorias (F. me corrigiria e diria: quilocaloria) por dia e sentir-se muito bem.

Tudo bem que é um nome bonito. Mas eu não sou Olívia, pô! Todo mundo me erra.

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Um lugar pra ser feliz

Quando B. sugeriu que eu fosse para um Spa, num primeiro momento achei absurda a ideia. Coisa mais fútil não podia existir. Depois de falar bastante com O., de xeretar muito o site, decidi que iria, sim. Por que não tentar? Eu andava tão nervosa, com tantos problemas e pensei que seria bom passar uns dias longe de casa e so-zi-nha.
Além do que, meu ortopedista (Jesus, me abana?) disse que uma das coisas que eu poderia fazer pra evitar uma cirurgia de coluna, seria perder peso.
E fui. E mais do que gostei, eu amei aquele lugar. Além de deixar lá 5,5 kgs (e uma boa grana) em 12 dias, voltei cheia de energia e com algumas certezas.
Aos poucos vou falando tudo que aprendi lá. Na verdade, são coisas que já sabemos, mas que ficam adormecidas dentro de nós por fuga, talvez. Foi preciso ir nesse lugar lindo, cheio de profissionais competentes para perceber certas coisas.
Uma das coisas que constatei foi que o perfil do Spa mudou. Não são mais os obesos mórbidos os maiores frequentadores. Os chamados grandes obesos entram no Spa para perder 10% do seu peso e poder fazer a cirurgia bariátrica. Eles deram lugar para pessoas meio gordinhas, mais ou menos gordas, pessoas preocupadas com saúde e stress. Vi muita gente magra por lá. Nos primeiros dias, me recusava a entender. Como alguém pode deliberadamente ir naquele lugar, fazer uma dieta super rigorosa, se é magro? Mas aos poucos fui me acostumando. Tem de tudo por lá. Jovens, crianças, idosos. Gordos, gordinhos e magros saudáveis. Tem magros deprimidos, também. Ah, tem...
E o que me deixou ainda mais pasma: a grande maioria é frequentadora assídua. Eles vão até duas vezes por ano. É comum falar com pessoas que estão indo lá pela décima, vigésima vez. Vão por saúde, vão pra desestressar, e emagrecer, geralmente dois, três quilos.
Minha "casa" era a branca ao lado do chalé.
Para ir ao Centro médico, ao restaurante, ao bar diet, ao ginásio, enfim... para sair de casa, eu caminhava por essa estradinha de pinheiros.
Mais um dos lindos caminhos.

Laguinho das Carpas (tem história pra contar) O lado dava toda a volta no ginásio (academia).

Caminho das águas.




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